O papa Francisco presidiu este domingo a missa da Páscoa do Vaticano, a mais importante cerimónia católica, durante a qual recordou o clima de violência mundial e o recente massacre no Quénia.

Jorge Bergoglio celebrou pela terceira vez a solene missa sob um toldo branco instalado nos degraus em frente à Basílica de São Pedro, poucos dias depois do ataque executado pela Al-Shabab na Universidade de Garissa, no Quénia, que provocou 148 mortos.

Nos últimos meses, o papa tem falado numa “terceira guerra mundial em pedaços” que se desenvolve um pouco por todo o mundo: “Hoje vemos os nossos irmãos perseguidos, decapitados e crucificados na sua fé em Ti, os nossos olhos são frequentemente cúmplices com o nosso silêncio”, criticou.

Massacres e milhões de refugiados da Síria e do Iraque, o caos na Líbia ou na Somália, que se reflete no Quénia, a guerra civil na África Central, os ataques anticristãos em países como o Paquistão, a repressão contra eles na China e Coreia do Norte são algumas das histórias recordadas por Francisco, que lembrou a longa lista de países onde os cristãos são ameaçados e obrigados a fugir.

Para o papa argentino, a Semana Santa é um momento intenso e desgastante: na sexta-feira celebrou o rito da Paixão, na Basílica de São Pedro, e presidiu à Via-Sacra no Coliseu e no sábado comemorou a Vigília Pascal, na Basílica de São Pedro.

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