Passos Coelho já fala no trabalho que quer fazer nos próximos quatro anos. Esta segunda-feira, em Fronteira, falou da necessidade de continuar a reforma “Defesa 2020” na “próxima legislatura”. Nas comemorações da Batalha dos Atoleiros, em Fronteira, mas com olhos postos nas eleições legislativas deste ano, o primeiro-ministro falou da “vontade” e da “força da nossa alma” como chaves para que o país enfrente o futuro.

“Reunidos aqui para recordar um marco importante do nosso passado, olhamos agora para o futuro, com uma nova confiança no nosso País, na nossa identidade e nas nossas escolhas coletivas. Está ao nosso alcance abrir agora uma nova página da nossa história, depois de ultrapassada e vencida a ameaça que todos conhecemos. E vencemo-la como vencemos as ameaças que tivemos de enfrentar no passado. Com a nossa vontade e com a força da nossa alma”, disse Passos Coelho nas comemorações dos 631 anos da Batalha dos Atoleiros, em Fronteira.

O discurso era sobre o passado, mas com mensagens implícitas para o futuro. É que Passos acabou por fazer uma comparação sobre números, dizendo que a Batalha – onde não se registaram mortos, nem feridos na parte portuguesa ao contrário dos invasores que sofreram pesadas baixas – demonstrou que Portugal é capaz de ultrapassar adversidades: “[Portugal] teve de se afirmar contra todas as probabilidades, contra a própria força dos números como a batalha que hoje comemoramos demonstrou, e que, apesar de tudo isso, venceu”.

E nos números para o futuro, Passos Coelho vê pelo menos um trabalho: a continuação da reforma na Defesa. “Como todas as grandes reformas, também a reforma ‘Defesa 2020’, pela sua abrangência, complexidade e especificidade, deve continuar a ser executada a avaliada”, disse. E, continuou Passos Coelho, “a próxima legislatura deve trazer a sua consolidação, o que tornará ainda mais patente diante do país a relevância e a indispensabilidade da defesa nacional e das suas Forças Armadas”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR