O festival, durante dois dias, destina-se a mostrar a investigação na área da biotecnologia que se faz em Portugal e a sua aplicação prática, explicou à Lusa fonte da organização, acrescentando que se trata de uma iniciativa internacional coordenada pela Association of Science-Technology Centers. O objetivo, acrescentou a fonte, é o de que haja Centros de Ciência em todo o mundo que façam festivais. O que hoje começa em Lisboa é o primeiro do género alguma vez feito, estando já marcados outros para a Bélgica e para o Japão.

No Pavilhão do Conhecimento estarão mais de 20 instituições que trabalham na área da biotecnologia, entre elas o Centro de Ciências do Mar e do Ambiente (MARE), que criou o pão de algas mas também um gelado de algas e kefir que já está a ser comercializado desde setembro de 2013.

O Centro de Engenharia Biológica da Universidade do Minho apresenta uma investigação que permite recuperar cerca de 95 por cento do fósforo e azoto da urina humana, para produzir eletricidade. E o Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária tem medronheiros que produzem cogumelos.

O mundo da biotecnologia (a mistura da biologia, da engenharia e da química) presente no Pavilhão vai no entanto mais longe ainda, como implantes dentários feitos de escamas de peixe, novos antibióticos ou experiências sobre e com insetos, fungos, nematodes e bactérias, esporos e “probióticos” (bactérias benéficas para a saúde).

Tudo isso se pode ver. Ver por exemplo “como é que algumas partículas, de dimensão manométrica, compostas por lípidos, proteínas e polímeros, conseguem transportar e entregar o material genético de forma específica e eficiente às células-alvo”. Ou pode-se simplesmente testar o paladar.

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