O ministro da Saúde admitiu a possibilidade de a vacina pneumocócica Prevenar vir a constar do Plano Nacional de Vacinação (PNV), o que teria custos na ordem dos 12 milhões de euros anuais.

“Ainda pode acontecer”, disse Paulo Macedo aos jornalistas no final da cerimónia da tomada de posse da nova direção da Inspeção Geral das Atividades em Saúde (IGAS), liderada por Leonor Furtado.

Questionado pelos jornalistas sobre o recente anúncio de que o Estado vai comparticipar a vacina Prevenar (contra a pneumonia, meningite e septicémia), disponibilizando uma verba de seis milhões de euros até fim do ano para apoiar famílias mais necessitadas, Paulo Macedo remeteu para final do mês mais detalhes.

Contudo, sublinhou que a intenção anunciada pelo Governo irá permitir uma “maior equidade”, no sentido em que mais crianças poderão ter acesso a esta vacina.

Atualmente, disse, são administradas mais de cem mil doses anuais, pagas pelas famílias. O Governo está a ponderar uma comparticipação que possa abranger mais crianças vacinadas através do serviço nacional de saúde, o que “dá um conjunto muito alargado de crianças vacinadas”.

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A forma como esta comparticipação será feita dependerá das negociações em curso com os laboratórios responsáveis pela vacina.

Na cerimónia da tomada de posse da nova inspetora-geral da IGAS, Paulo Macedo enalteceu a importância deste organismo, nomeadamente em áreas como o combate à fraude.

Na sua intervenção, Leonor Furtado disse que a atuação da IGAS deve assentar em dois princípios: “proteção das pessoas, por respeito dos direitos humanos, e defesa do interesse público, visando a utilização dos recursos públicos”.