Um antropólogo envolvido na identificação das vítimas do voo MH17 da Malaysia Airlines foi despedido depois de ter exibido fotografias dos restos mortais a uma audiência de 150 pessoas.

De acordo com o The Guardian, o holandês George Maat tinha sido convidado por uma associação de estudantes de Medicina para conversar sobre os processos de identificação de cadáveres no início de abril. Em declarações à polícia, o cientista afirmou desconhecer que a palestra era aberta ao público e julgava estar a falar apenas para estudantes.

O ministro da justiça da Holanda, que anunciou o fim da colaboração de Maat, adjetivou a intervenção do antropólogo como “completamente inapropriada e de mau gosto”. A decisão de dispensar os serviços do antropólogo surgiu depois de o mesmo ter também feito comentários sobre os motivos do acidente.

O Boeing 777 da Malaysia Airlines voava entre Amesterdão e Kuala Lumpur em julho de 2014 quando se despenhou em Donetsk, na Ucrânia. O avião foi abatido por mísseis, matando 298 pessoas. O apuramento das responsabilidades está nas mãos das autoridades da Holanda, mas as suspeitas recaem sobre os separatistas russos.

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