Companhias e grupos de dança, escolas, associações e autarquias de todo o país vão assinalar o Dia Mundial da Dança, que se comemora a 29 de abril, com espetáculos e debates para o público em geral.

 

A Companhia Nacional de Bailado irá interpretar “Giselle”, com recriação e encenação de Georges Garcia, segundo Jean Coralli, Jules Perrot, Marius Petipa e Théophile Gautier. O espetáculo, que fica no Teatro Camões até 10 de maio, terá interpretação musical da Orquestra de Câmara Portuguesa, sob a direção do maestro Pedro Carneiro.

Para celebrar a mesma data, a associação cultural Materiais Diversos vai organizar em Alcanena, Cartaxo e Torres Novas, o programa “Materiais da Dança”, com a participação de Miguel Pereira, Vera Mantero e Filipa Francisco. Estes coreógrafos vão visitar escolas em Alcanena, Cartaxo e Torres Novas para pensar, discutir e experimentar a pergunta “de que é feita a dança?”.

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Nesse dia, a nova criação de Sofia Dias & Vítor Roriz, “Satélites”, será apresentada no Cine-Teatro Louletano, em Loulé, e em Lisboa, a Materiais Diversos vai realizar uma “Festa Dia Mundial da Dança” no Espaço Alkantara, com a presença do DJ Galante a.k.a. Coolgate.

Em Palmela, a 29 de abril, o Cineteatro S. João recebe “Muloma”, com coreografia de Kwenda Lima, em residência, e, no dia 30, a mesma sala é palco de um espetáculo de sevilhanas sob orientação de Maria José Navarro, numa proposta da Sociedade Filarmónica Humanitária e da Xuventude de Galiza de Lisboa.

Em Portimão, será apresentado, no Teatro Municipal, o espetáculo “Azul Infinito”, que funde a dança com a técnica de trapézio aéreo, numa coreografia de Thora Jorge em co-criação com Liliana Garcia.

Interpretada por Thora Jorge, Ana Alberto e Joana Saraiva, a coreografia tem direção artística de Nilsen Jorge e edição de vídeo de Hugo Albergaria.

O Dia Mundial da Dança foi instituído em 1982 pelo Conselho Internacional da Dança (CID), entidade criada sob a égide da Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (UNESCO).

A data foi escolhida para recordar o nascimento do coreógrafo francês Jean-Georges Noverre (1727-1810), um dos pioneiros da dança moderna, com o objetivo celebrar esta arte e mostrar a sua universalidade, além das barreiras políticas, éticas e culturais.