Se António Sampaio da Nóvoa tivesse feito o discurso este dia 25 de abril enquanto Presidente da República, teria feito “um discurso de mudança”. Aos jornalistas justificava que “precisamos de mudar Portugal e de ter um novo ciclo”.

O candidato presidencial falou aos jornalistas durante o cortejo que assinala o 25 de abril na avenida da Liberdade em Lisboa e que sempre contou com a presença de Sampaio da Nóvoa, segundo disse. Ao fim de 41 anos, Portugal está a precisar de se libertar novamente. “É preciso acabar com um ciclo de austeridade que não teve sentido”, porque os cidadãos foram obrigados a fazer “sacrifícios sem sentido”, afirmou.

Para tentar contrariar este ciclo que censura, António Sampaio da Nóvoa vai empenhar-se na candidatura a Presidente da República, oficialmente lançada dia 29 de abril. Mas lembra que é será até ao final da campanha um candidato independente que quer contar com o apoio de todos os portugueses. As declarações surgiam depois de uma jornalista lhe perguntar sobre o apoio do PS à candidatura.

Sobre a candidatura, Sampaio da Nóvoa explica que “cada um de nós tem de fazer aquilo que num determinado momento acha que tem de fazer”. Mas refere que o faz “com uma enorme humildade, com um enorme dever de obrigação”, com vontade de “dar corpo a este anseio de mudança”.

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Em relação ao dia que PSD e CDS escolheram para anunciar a coligação para as próximas legislativas – este sábado -, Sampaio da Nóvoa preferiu não tecer comentários.