O volume de carga movimentada nos sete principais portos comerciais portugueses até março ascendeu a 20,9 milhões de toneladas, um acréscimo de 9,5% face ao período homólogo, que representa o valor mais elevado de sempre nos períodos homólogos.

De acordo com o Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), esta variação global resultou do aumento de 21,6% no porto de Sines e foi ainda alavancado pela variação de 17,5% no porto da Figueira da Foz. “Os volumes de carga atingidos nestes portos representam os valores mais elevados de sempre registados nos períodos homólogos, sendo, nesta marca, acompanhados por Leixões e Aveiro, que registaram, respetivamente, variações positivas de 5,2% e de 0,5%”, segundo o relatório do primeiro trimestre. Em contrapartida, no mesmo período, os portos de Viana do Castelo, Lisboa e Setúbal, registaram quebras de 9,8%, 4,9% e 5,8%, respetivamente, no volume de carga transportada.

No posicionamento relativo entre os vários portos, Sines mantém a posição cimeira sendo responsável por 47,8% do total da carga movimentada, seguindo-se Leixões com 21,3%, Lisboa com 13,5% e Setúbal com 8,9%.

Também o movimento de contentores atingiu um recorde de 582,9 mil TEU (Unidade Equivalente de Transporte), ao ultrapassar em 2,1% o valor do período homólogo. O movimento de contentores no porto de Sines representou 47,9% do total de TEU e 48,5% no total de Unidades. O porto de Leixões surge em segundo lugar com 26,1%, seguindo-se Lisboa com 20,6% e Setúbal com 4,6% do total.

Os navios que operaram nos principais portos do continente efetuaram um total de 2.492 escalas, um acréscimo de 2,6% face ao período homólogo de 2014. Para esta variação contribuíram os portos de Lisboa, com um aumento de 25,1%, da Figueira da Foz, com 17,7%, e Douro e Leixões, com 16,9%.

 

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