O secretário-geral da UGT sustentou nesta quinta-feira que é possível em Portugal a unidade dos trabalhadores, apontando que o PS junta no mesmo espaço político a sua central sindical e a Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN. Carlos Silva falava num jantar/comício comemorativo do 1º de Maio do PS, no pavilhão multiusos em Odivelas, que teve as presenças do secretário-geral, António Costa, do líder parlamentar, Ferro Rodrigues, e do líder da Corrente Sindical Socialista na CGTP-IN, Carlos Trindade.

“O PS apresentou um cenário macroeconómico ao país e obrigou uma agenda mediática e o Governo a discutir as suas propostas. É possível um caminho diferente que combate o empobrecimento”, advogou Carlos Silva. O secretário-geral da UGT salientou o clima de unidade entre si e o líder da Corrente Sindical Socialista da CGTP-IN, os dois presentes no mesmo jantar do PS. “É possível a unidade dos trabalhadores”, disse, numa intervenção em que apelou ao combate à abstenção nas próximas eleições legislativas.

Num discurso curto, mas feito em tom inflamado, Carlos Trindade fez uma análise “negra” da situação do país e defendeu que a alternativa “à direita é o PS”. “A esquerda somos nós. Só pode haver uma alternativa ao atual Governo com o PS. A extrema-esquerda radical e sectária tenta empurrar-nos para a direita, mas que cegueira e que radicalismo”, criticou.

Na sua intervenção, o líder da Federação da Área Urbana de Lisboa (FAUL) do PS, Marcos Perestrello, disse que o grande objetivo político “é fazer de António Costa primeiro-ministro de Portugal”. “António Costa foi capaz de devolver primeiro aos socialistas e agora aos portugueses a esperança e o brilho que tinha saído dos nossos olhos, com a afirmação do PS como agente da mudança política que o país precisa”, declarou Marcos Perestrello.

Numa lógica de discurso semelhante à de Marcos Perestrello, a presidente da Câmara de Odivelas, Susana Amador, usou o ?slogan’ “o povo gosta de António Costa”, antes ainda de saudar a presença no jantar/comício do secretário-geral da UGT, Carlos Silva. “Este é o lado certo da alternativa às políticas de direita que afundaram este país. António Costa não vai prometer aquilo que não pode cumprir”, sustentou Susana Amador, também dirigente socialista.

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