A greve dos pilotos da TAP teve, nos primeiros cinco dias, um impacto negativo de 17 milhões de euros para a companhia. As contas são do ministro da Economia, António Pires de Lima, que estima que, no final do período de dez dias de paralisação, a empresa acumule um prejuízo de 35 milhões de euros.

Ao sexto dia de greve, a TAP e o Governo continuam a dizer que 70% dos voos estão a ser realizados e Pires de Lima voltou a sublinhar positivamente o comportamento dos pilotos que decidiram ir trabalhar, em contraste com aquilo a que chamou “o caminho radical da direção” do SPAC, que convocou a greve.

Na curta conferência de imprensa que deu esta quarta-feira, Pires de Lima preferiu igualmente afastar o fantasma de mais dias de greve dos pilotos. “Ouvimos com estupefação que a direção do SPAC pensa vir a efetuar novos períodos de greve”, disse o ministro, considerando isso uma “ameaça verdadeiramente irresponsável”. Esta terça-feira, o Diário Económico noticiou que o SPAC se preparava para prolongar a greve para lá dos dez dias já decretados, mas o sindicato desmentiu, garantindo apenas que “novas medidas serão anunciadas a seu tempo”.

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