O prazo para os credores da Espírito Santo International (ESI) e da Rioforte reclamarem créditos sobre estas duas ‘holdings’ do Grupo Espírito Santo (GES) que estão insolventes, que terminava a 01 de junho, foi alargado até 30 de setembro.

A informação consta no portal criado pelas autoridades luxemburguesas para que os credores possam seguir os desenvolvimentos dos processos de insolvência das empresas do GES que tinham sede naquele país, e que foi hoje atualizada.

Os clientes do antigo Banco Espírito Santo (BES) que compraram papel comercial da ESI e da Rioforte e que não foram reembolsados estão no lote de credores de ambas as sociedades.

São cerca de 2.500 os clientes do Novo Banco – o banco de transição que resultou da intervenção do Banco de Portugal no ex-BES em agosto do ano passado – com papel comercial do GES no montante total de 527 milhões de euros.

A 3 de agosto de 2014, o Banco de Portugal tomou o controlo do BES, após a apresentação de prejuízos semestrais de 3,6 mil milhões de euros, e anunciou a separação da instituição em duas entidades: o chamado ‘banco mau’ (um veículo que mantém o nome BES e que concentra os ativos e passivos tóxicos do BES, assim como os acionistas) e o banco de transição que foi designado Novo Banco.

 

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