A polícia suíça recebeu uma ameaça de bomba para o sítio onde se está a realizar o congresso da FIFA. A informação, avançada pelo jornal Handelszeitung, foi confirmada pelas autoridades, que enviaram 11 equipas de emergência para o local, incluindo uma equipa cinotécnica. Não foi encontrado, no entanto, qualquer objeto explosivo e o congresso foi retomado.

Os trabalhos foram interrompidos para almoço às 12h suíças (11h em Lisboa) e estava previsto que fossem retomados às 13h30 (12h30 portuguesas).

A polícia foi alertada precisamente à hora que a sessão da manhã terminava. Os jornalistas terão sido então obrigados a abandonar a sala de imprensa, sem que lhes tenha sido explicado porquê. De acordo com repórteres presentes no congresso, a única justificação dada pela FIFA foi a de que o local precisava de arejar.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

O congresso da FIFA vai eleger um novo presidente para a organização, mas também vai votar um pedido da federação palestiniana para que Israel seja suspensa. Durante toda a manhã tem havido protestos de apoiantes da Palestina junto ao congresso – um grupo conseguiu mesmo entrar e interromper os trabalhos durante breves minutos. Decorre igualmente um outro protesto: de ativistas dos direitos humanos que reclamam as condições dadas aos trabalhadores do Qatar na construção dos estádios para o Mundial 2022.

Na abertura da sessão da tarde, o secretário-geral da FIFA, Jérôme Valcke, confirmou que foi recebida uma ameaça.

Ben Rumsby, jornalista do The Daily Telegraph, explicou igualmente no Twitter que as mochilas que estavam no auditório foram revistadas, inclusivamente por cães. Segundo os relatos provenientes de Zurique, o ambiente esteve sempre bastante calmo, uma vez que só há pouco foi assumido que havia uma ameaça.