O IMT (Instituto de Mobilidade e Transportes) já enviou cerca de 190 mil cartas cuja emissão estava atrasada, desde março deste ano. Há no entanto duas mil cartas enviadas por correio registado que ainda não foram levantadas pelos beneficiários, um número que representa cerca de 1% do total.

Os números foram avançados esta quarta-feira pelo presidente do IMT, João Carvalho, num primeiro balanço sobre o programa Sofia que foi lançado para resolver o elevado número pendente de processos de emissão, renovação ou segunda via de carta de condução.

Uma das medidas adotadas desde 21 de março foi o alargamento dos horários de funcionamento dos serviços do IMT nas 18 unidades existentes a nível nacional.

O número de processos que foram já despachados representa mais de 70% das cartas atrasadas que no final do ano passado atingiam quase 260 mil. O objetivo é resolver todos os processos pendentes até ao final do mês. Quando essa meta for alcançada os serviços voltam a funcionar no horário normal.

Um dos principais problemas que tem travado a emissão é a falta de qualidade das fotografias entregues que não é compatível com os equipamentos que emitem as cartas de condução. O IMT tem vindo contactar os condutores nessa situação que podem recorrer à foto usada no cartão de cidadão ou então tirar uma fotografias nos próprios serviços. A deslocação às instalações do IMT é também necessária para a recolha de assinaturas com equipamento próprio para o efeito.

Segundo o presidente do IMT, a emissão de carta demora atualmente entre cinco a sete dias quando nos últimos anos o tempo de espera era superior a um ano. Porto e Lisboa são os distritos que concentram mais cartas em atraso.

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