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A ciência está mais perto de conseguir gerar membros biológicos em laboratório

Este artigo tem mais de 5 anos

Um grupo de investigadores conseguiu produzir uma pata de rato com células do próprio animal. O próximo passo será aplicar o processo em membros de primatas.

Membro de rato sujeito ao processo de "descelularização".
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Membro de rato sujeito ao processo de "descelularização".

Ott Laboratory

Membro de rato sujeito ao processo de "descelularização".

Ott Laboratory

As próteses e os transplantes de membros tiveram grandes avanços nos últimos anos. Agora, foi dado mais um passo importante no sentido de criar estruturas biológicas completas, em laboratório.

Aconteceu no Massachusetts General Hospital, nos EUA. Segundo a Quartz, um grupo de investigadores liderado por Harald Ott conseguiu produzir uma pata de rato com células do próprio animal.

Mas ainda se está longe de conseguir gerar um membro completo, de raiz. Para já, o processo de Ott passa pela descelularização de um membro de outro rato já morto, por meios químicos, ou seja, pela extração das células do membro do dador sem comprometer a estrutura (o “esqueleto”) do mesmo.

Depois, “semeiam-se” células endoteliais humanas no membro. Estas células vão reconstruir os vasos sanguíneos e robustecê-los — porque o fazem melhor que as células endoteliais de rato.

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O próximo passo é injetar as células do rato — os mioblastos, células que geram fibras musculares. Três semanas depois, essas células cresceram no membro descelularizado para gerar um completamente novo, no qual será aplicada pele do próprio rato. Em 100 experiências, este processo resultou em, pelo menos, metade.

Harald Ott já transplantou um destes membros num rato e confirmou que os vasos sanguíneos funcionam. Falta agora perceber se os membros são capazes de desenvolver um sistema nervoso — que permitirá ao animal controlar a pata transplantada — e a confirmação de que o corpo não os rejeitará sem o uso de medicação (uma vez que a estrutura que serve de suporte à reconstrução provém de outro indivíduo, bem como as células humanas usadas na reconstrução vascular).

Esta tecnologia é importante porque minimiza a rejeição do membro transplantado, o que acontece quando o recetor entra em contacto com células de um corpo diferente — evitando assim o recurso a imunossupressores. Uma vez que as células do novo membro são as do recetor, os fenómenos de rejeição são menos prováveis.

Ott também já conseguiu descelularizar o braço de um primata. Caso a experiência com ratos seja bem-sucedida, a aplicação do mesmo processo em primatas será o próximo passo.

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