O vice-primeiro-ministro Paulo Portas anunciou que no primeiro semestre do ano os projetos candidatos ao novo ciclo de fundos comunitários, Portugal 2020, totalizaram um investimento de 3.100 milhões de euros, três vezes superior à verba disponível.

Falando aos jornalistas à margem do salão internacional do vinho e das bebidas espirituosas Vinexpo, que decorre em Bordéus (França), Paulo Portas disse que “as empresas portuguesas candidataram-se a 3.100 milhões de euros de fundos para investir, internacionalizar, inovar e criar emprego”, enquanto a verba disponível ronda os 1.200 milhões de euros.

Para Portas, esta procura das empresas, quase três vezes superior aos fundos existentes é um bom sinal.

“O facto de haver muito mais pedidos de investimento do que as próprias verbas comunitárias disponíveis obriga obviamente a uma seleção, mas é muito bom sinal”, já que significa que muitas empresas “estão a ponderar e muitas irão tomar decisões de investimento”.

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O vice-primeiro-ministro notou, por outro lado, que muitas das empresas estão a candidatar-se pela primeira vez, o que, na sua opinião revela uma renovação do tecido empresarial.

Segundo Paulo Portas, mais de mil projetos candidatos aos fundos comunitários pertencem a “Pequenas e Médias Empresas que querem ir para os mercados externos”.

Cerca de 80 empresas portuguesas participam este ano na Vinexpo, que decorre na cidade francesa de Bordéus até quinta-feira, representando um setor que exportou quase 730 milhões de euros em 2014.