Estas são as soluções dos exames nacionais do ano passado (2015). As correções do exame de Português 12º ano de 2016 estão aqui.
PORTUGUÊS 12º ANO
A correção da Prova Final de Português, referente ao 12º ano do Ensino Secundário foi disponibilizada no site Da Vinci – Ginásios da Educação. Se pretende ler o enunciado do teste, siga para este site. Para consultar os critérios de correção na íntegra clique aqui.
Grupo I – A
Nº | Resposta correta | Pontuação |
1 | 20 | |
Aspetos de conteúdo | 12 | |
Explicita, adequadamente, o contraste existente no modo como o cravo é transportado, primeiro, até ao portão da quinta e, depois, até à abegoaria. | 12 | |
Explicita, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, o contraste existente no modo como o cravo é transportado, primeiro, até ao portão da quinta e, depois, até à abegoaria. | 9 | |
Explicita, de modo não totalmente completo e com pequenas imprecisões, o contraste existente no modo como o cravo é transportado, primeiro, até ao portão da quinta e, depois, até à abegoaria. OU Explicita, de modo incompleto ou com imprecisões, o contraste existente no modo como o cravo é transportado, primeiro, até ao portão da quinta e, depois, até à abegoaria. |
6 | |
Refere-se, de modo incompleto e com imprecisões, ao contraste existente no modo como o cravo é transportado, primeiro, até ao portão da quinta e, depois, até à abegoaria. | 3 | |
Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística | 8 | |
R. |
Da Rua Nova dos Mercadores até ao portão da quinta, o cravo é carregado por dois homens experientes, que usam os processos adequados para, com o seu saber e com os cuidados necessários, levarem a carga até São Sebastião da Pedreira. Já do portão até à abegoaria, o transporte é feito por Baltasar e por Blimunda, que, por lhes faltar experiência neste tipo de trabalho e por receio de danificar tão frágil instrumento, tiveram muita dificuldade em fazer chegar o cravo ao seu destino. |
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2 | 20 | |
Aspetos de conteúdo | 12 | |
Explica, adequadamente, a forma como, ao longo do excerto, a música de Scarlatti se vai articulando com os diferentes trabalhos de Baltasar e de Blimunda na abegoaria. | 12 | |
Explica, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, a forma como, ao longo do excerto, a música de Scarlatti se vai articulando com os diferentes trabalhos de Baltasar e de Blimunda na abegoaria. | 9 | |
Explica, de modo não totalmente completo e com pequenas imprecisões, a forma como, ao longo do excerto, a música de Scarlatti se vai articulando com os diferentes trabalhos de Baltasar e de Blimunda na abegoaria. OUExplica, de modo incompleto ou com imprecisões, a forma como, ao longo do excerto, a música de Scarlatti se vai articulando com os diferentes trabalhos de Baltasar e de Blimunda na abegoaria. |
6 | |
Refere-se, de modo incompleto e com imprecisões, à forma como, ao longo do excerto, a música de Scarlatti se vai articulando com os diferentes trabalhos de Baltasar e de Blimunda na abegoaria. | 3 | |
Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística | 8 | |
R. |
No dia da chegada do cravo à abegoaria, Scarlatti procedeu à sua afinação, após o que começou a tocar, encadeando os sons de forma progressivamente mais complexa. Entretanto, Baltasar e Blimunda dedicavam-se a trabalhos pouco ruidosos (entrançar vimes e coser velas), tarefas que não interferiam com a música de Scarlatti. Nas visitas posteriores à quinta, Scarlatti nem sempre pedia que cessassem os trabalhos ruidosos que decorriam na abegoaria; assim, o som do cravo fluía de forma harmoniosa, apesar do rugir da forja, do malho a bater na bigorna ou da água a ferver na tina. |
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3 | 20 | |
Aspetos de conteúdo | 12 | |
Justifica, adequadamente, o comentário do narrador, tendo em conta o sentido das palavras de ambas as personagens. | 12 | |
Justifica, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, o comentário do narrador, tendo em conta o sentido das palavras de ambas as personagens. | 9 | |
Justifica, adequadamente, o comentário do narrador, tendo em conta o sentido das palavras de uma das personagens. OU Justifica, de modo não totalmente completo e com pequenas imprecisões, o comentário do narrador, tendo em conta o sentido das palavras de ambas as personagens. |
6 | |
Justifica, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, o comentário do narrador, tendo em conta o sentido das palavras de uma das personagens. OU Refere-se, de modo incompleto e com imprecisões, ao comentário do narrador, tendo em conta o sentido das palavras de ambas as personagens. |
3 | |
Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística | 8 | |
R. |
O comentário do narrador justifica-se pela surpresa que as palavras de Blimunda e de Baltasar lhe provocam, dado que, sendo eles iletrados, são capazes de verbalizar pensamentos tão complexos e elaborados. Efetivamente, face à possibilidade de a passarola voar, Blimunda admite que a música se possa integrar no voo como expressão de harmonia e de celebração. Já Baltasar, levado pelas recordações negativas da guerra, antevê desastres e sofrimento. |
Grupo I – B
Nº | Resposta correta | Pontuação |
4 | 20 | |
Aspetos de conteúdo | 12 | |
Refere, adequadamente, dois dos traços que contribuem para a humanização da música nas cinco primeiras estrofes do poema, apresentando transcrições que comprovam a resposta. | 12 | |
Refere, adequadamente, um dos traços e, com pequenas imprecisões, outro dos traços que contribuem para a humanização da música nas cinco primeiras estrofes do poema, apresentando transcrições que comprovam a resposta. OURefere, com pequenas imprecisões, dois dos traços que contribuem para a humanização da música nas cinco primeiras estrofes do poema, apresentando transcrições que comprovam a resposta. |
9 | |
Refere, adequadamente, um dos traços que contribuem para a humanização da música nas cinco primeiras estrofes do poema, apresentando transcrições que comprovam a resposta. | 6 | |
Refere, com pequenas imprecisões, um dos traços que contribuem para a humanização da música nas cinco primeiras estrofes do poema, apresentando transcrições que comprovam a resposta. | 3 | |
Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística | 8 | |
R. | A humanização da música decorre de vários aspetos, nomeadamente do facto de esta: – estar associada a vivências subjetivas do ser humano − «Povoa este deserto» (v. 2); – serindissociáveldaidentidadedoserhumano−«A música do ser/ Interior ao silêncio/ Cria seu próprio tempo / Que me dá morada» (vv. 8-11); – possuir uma voz que é companheira do «eu» poético − «Palavras silabadas / Vêm uma a uma / Na voz da guitarra» (vv. 5-7); «Por companheira tenho / A voz da guitarra» (vv. 15-16). |
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5 | 20 | |
Aspetos de conteúdo | 12 | |
Explicita, adequadamente, a importância da música na construção da identidade do «eu», de acordo com o conteúdo das duas últimas estrofes. | 12 | |
Explicita, de modo não totalmente completo ou com pequenas imprecisões, a importância da música na construção da identidade do «eu», de acordo com o conteúdo das duas últimas estrofes. | 9 | |
Explicita, de modo não totalmente completo e com pequenas imprecisões, a importância da música na construção da identidade do «eu», de acordo com o conteúdo das duas últimas estrofes. OUExplicita, de modo incompleto ou com imprecisões, a importância da música na construção da identidade do «eu», de acordo com o conteúdo das duas últimas estrofes. |
6 | |
Refere-se, de modo incompleto e com imprecisões, à importância da música na construção da identidade do «eu», de acordo com o conteúdo das duas últimas estrofes. | 3 | |
Aspetos de estruturação do discurso e correção linguística | 8 | |
R. | A música é fundamental na construção da identidade do «eu», na medida em que: – tem o poder de conferir unidade ao «eu» poético – «O canto me reúne» (v. 18); «E agora de mim / Não me separa nada» (vv. 21-22);— potencia o reencontro com um tempo primordial e puro– «De muito longe venho/ Pelo canto chamada». (vv. 19-20); «Num silêncio de areia / Que não foi pisada» (vv. 26-27). |
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Grupo II
Nº | Versão 1 | Versão 2 | Pontuação |
1 | (B) | (D) | 5 |
2 | (C) | (D) | 5 |
3 | (A) | (C) | 5 |
4 | (C) | (B) | 5 |
5 | (B) | (C) | 5 |
6 | (D) | (B) | 5 |
7 | (B) | (A) | 5 |
8 | A sabedoria dos odores | 5 | |
9 | Complemento direto | 5 | |
10 | (Oração) subordinada (adverbial) concessiva | 5 |
Grupo III
Nº | Resposta correta | Pontuação |
1 | 50 | |
Estruturação temática e discursiva | 30 | |
Correção linguística | 20 | |
R. | Dada a natureza da pergunta, não é apresentado um cenário de resposta. |
LATIM 11º ANO
A correção da Prova Final de Latim, referente ao 11º ano do Ensino Secundário foi disponibilizada no site Da Vinci – Ginásios da Educação. Se pretende ler o enunciado do teste, siga para este site. Para consultar os critérios de correção na íntegra clique aqui.
Grupo I
Nº | Resposta correta | Pontuação |
1.1 | Chave: ablativo (singular) e complemento circunstancial de lugar (onde) | 4 |
Identifica corretamente o caso e a função sintática. | 4 | |
Identifica corretamente apenas o caso. OU Identifica corretamente apenas a função sintática. |
2 | |
1.2 | Chave: nominativo (singular) e sujeito (de commotum est). | 4 |
Identifica corretamente o caso e a função sintática. | 4 | |
Identifica corretamente apenas o caso. OU Identifica corretamente apenas a função sintática. |
2 | |
1.3 | Chave: acusativo (singular) e complemento direto (de congregauerunt). | 4 |
Identifica corretamente o caso e a função sintática. | 4 | |
Identifica corretamente apenas o caso. OU Identifica corretamente apenas a função sintática. |
2 | |
1.4 | Chave: ablativo (singular) e complemento agente da passiva. | 4 |
Identifica corretamente o caso e a função sintática. | 4 | |
Identifica corretamente apenas o caso. OU Identifica corretamente apenas a função sintática. |
2 | |
2.1 | Chave: 3.a pessoa do singular do pretérito perfeito do indicativo, voz passiva, do verbo commoueo, -es, -ere,-ui,-tum. | 4 |
Classifica, de modo completo e correto, a forma verbal, enunciando o verbo a que pertence. | 4 | |
Refere apenas: – o tempo e o modo. OU – o tempo, o número e a voz. OU – o tempo, a pessoa e a voz. |
2 | |
Refere apenas: – o modo. OU – o tempo.OU – a pessoa, o número e a enunciação do verbo. OU – a pessoa, o número e a voz. |
1 | |
2.2 | Chave: particípio presente no nominativo, masculino, plural do verbo uago, -as, -are, -aui, -atum. | 4 |
Classifica, de modo completo e correto, a forma verbal, enunciando o verbo a que pertence. | 4 | |
Refere apenas: – particípio presente no nominativo. OU – particípio presente, masculino, plural. OU – particípio presente e a enunciação do verbo. |
2 | |
Refere apenas: – particípio presente. OU – particípio no nominativo. OU – particípio e a enunciação do verbo. |
1 | |
3 | Chave: ablativo absoluto ou ablativo oracional. | 6 |
Identifica a estrutura de forma completa e correta. | 6 | |
Refere apenas ablativo. | 2 |
Grupo II
Tópico | Pontuação |
Reprodução fiel do sentido do texto | 56 |
E, subitamente, uma nova guerra foi provocada em Itália. Na realidade, sendo chefes Espártaco, Crixo e Enómao, setenta e quatro gladiadores, destruída a escola de Cápua (em Cápua), fugiram e, vagueando (errando) por Itália, aí (nela) quase fizeram uma guerra não mais ligeira do que a que Aníbal havia feito (fizera). Com efeito, tendo sido vencidos muitos generais e dois cônsules dos Romanos em simultâneo, reuniram um exército com aproximadamente sessenta mil homens armados e foram vencidos, na Apúlia, por Marco Licínio Crasso. |
Segmento do texto | Tradução | Pontuação |
Et in Italia … commotum est | E, subitamente, uma nova guerra foi provocada em Itália. | 6 |
Septuaginta enim quattuor gladiatores […] fugerunt | Na realidade, setenta e quatro gladiadores fugiram | 6 |
ducibus … et Oenomao | sendo chefes Espártaco, Crixo e Enómao, | 5 |
effracto Capuae ludo | destruída a escola de Cápua (em Cápua), | 5 |
et per Italiam uagantes | e, vagueando (errando) por Itália, | 5 |
paene non leuius bellum in ea […] parauerunt. | aí (nela) quase fizeram uma guerra não mais ligeira | 7 |
quam Hannibal mouerat | do que a que Aníbal havia feito (fizera). | 5 |
Nam, multis ducibus … uictis | Com efeito, tendo sido vencidos muitos generais e dois cônsules dos Romanos em simultâneo, | 7 |
sexaginta … congregauerunt | reuniram um exército com aproximadamente sessenta mil homens armados | 5 |
uictique sunt … a Marco Licinio Crasso. | e foram vencidos, na Apúlia, por Marco Licínio Crasso. | 5 |
Tópico | Pontuação |
Correção linguística | 14 |
Pontuação atribuída | Pontuação máxima |
47-56 | 14 |
37-46 | 11 |
27-36 | 8 |
17-26 | 5 |
11-16 | 2 |
0-10 | 0 |
Grupo III
Nº | Resposta correta | Pontuação |
1.1 | Chave: leue. | 3 |
1.2 | Chave: leuissimum. | 3 |
2 | (C) | 5 |
3.1 | Chave: illum. | 4 |
3.2 | Chave: (ab) illo. | 4 |
4 | 16 | |
Spartacus multique socii e(x) ludo Capuae fugerunt | 7 | |
et bellum in Italia mouerunt. | 4 | |
Postea, Crassus eos uicit. | 5 | |
R. | Spartacus multique socii e(x) ludo Capuae fugerunt et bellum in Italia mouerunt. Postea, Crassus eos uicit. |
Grupo IV
Nº | Resposta correta | Pontuação |
1.1 | 6 | |
Escreve e explicita o sentido de uma palavra portuguesa etimologicamente relacionada com o vocábulo latino apresentado. | 6 | |
Escreve uma palavra portuguesa etimologicamente relacionada com o vocábulo latino apresentado, sem lhe explicitar o sentido. | 2 | |
R. | conduzir – levar (alguém a alguma parte); dirigir, orientar, guiar, comandar, reger, governar. | |
1.2 | 6 | |
Escreve e explicita o sentido de uma palavra portuguesa etimologicamente relacionada com o vocábulo latino apresentado. | 6 | |
Escreve uma palavra portuguesa etimologicamente relacionada com o vocábulo latino apresentado, sem lhe explicitar o sentido. | 2 | |
R. | belicista – que defende a resolução de conflitos por meio da força ou da guerra; que defende o aumento do material bélico; pessoa que é partidária da guerra ou do uso de armas. | |
2.1 | (B) | 5 |
2.2 | (C) | 5 |
3.1 | ludo (linha 2). | 4 |
3.2 | duobus (linha 4). | 4 |
Grupo V
Nº | Pontuação |
1 | 35 |
– Arquitetura dos espaços: o circo era constituído por uma extensa pista alongada, ladeada por bancadas, dividida ao meio pela spina, quase sempre ornamentada com esculturas, à volta da qual se efetuavam as corridas; – Espetáculos realizados: |