Dois líderes socialistas lado-a-lado. Dois líderes partidários de dois países com governos de centro-direita. Dois socialistas a braços com sondagens pouco animadoras para as eleições legislativas que se vão realizar este ano em Espanha e em Portugal. António Costa disse apenas que vai continuar a trabalhar para a maioria absoluta e Pedro Sanchèz, líder do PSOE, disse ter a certeza que Costa será o próximo primeiro-ministro de Portugal.

“As sondagens vão saindo, umas melhores, outros piores. O que dizem é que vamos ter de continuar a trabalhar e a ganhar a confiança (…) Para fazermos mais e melhor para dar confiança aos portugueses e mostrar que a alternativa que propõe merece não só ganhar como ganhar com maioria absoluta”, respondeu António Costa, mesmo depois da insistência sobre o facto de pela primeira vez PSD e CDS coligados aparecerem à frente do PS numa sondagem.

E mais não disse António Costa sobre o barómetro da Universidade Católica para DN/JN/RTP e Antena 1 que mostra a coligação a apanhar pela primeira vez o PS. A tendência é de empate técnico (38% para 37%). 55% dos inquiridos acha que oposição não é alternativa ao atual Governo.

No entanto, mais tarde deixou uma frase a ironizar sobre o seu destino. Questionado sobre a reparação dos helicópteros Kamov para combater os incêndios, o líder socialista ironizou: “É uma triste sina que eu tenho a de herdar coisas por reparar – é o que me vai acontecer quando chegar em outubro ao governo”.

Já Pedro Sanchèz, líder dos socialistas espanhóis, também ele a braços com sondagens negativas que o dão atrás do PP de Mariano Rajoy, mas também do Podemos, preferiu referir-se apenas à situação portuguesa: “Acredito que António Costa vai ser o próximo primeiro-ministro de Portugal”.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR