A Polícia Judiciária (PJ) deteve duas farmacêuticas por alegados crimes de burla qualificada ao Serviço Nacional de Saúde (SNS) num montante que deverá ultrapassar os 100 mil euros, informou hoje esta polícia de investigação criminal.

Em comunicado, a PJ refere que as farmacêuticas têm 39 e 70 anos e que serão presentes a Tribunal para primeiro interrogatório judicial.

A atuação das farmacêuticas consistia em simular a venda de medicamentos comparticipados, ficando os clientes com um crédito nas farmácias para compra de outro tipo de produtos não comparticipados.

A operação – realizada pela Unidade Nacional de Combate à Corrupção (UNCC) da PJ – envolveu várias buscas, quatro das quais domiciliárias, nas quais foi apreendida documentação e material relacionado com a prática da atividade criminosa que está a ser investigada.

A investigação foi dirigida pelo Departamento de Investigação e Ação Penal de Lisboa (DIAP) e contou com a colaboração do Ministério da Saúde.

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