A taxa de juro dos contratos de crédito à habitação manteve em maio a tendência decrescente, passando dos 1,300% de abril para 1,285%, enquanto a prestação média diminuiu um euro para 240 euros, informa hoje o INE.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), a diminuição de 0,015 pontos percentuais em maio da taxa de juro implícita no crédito à habitação seguiu a tendência decrescente dos últimos 10 meses.

Já para os contratos celebrados nos últimos três meses, a taxa de juro implícita fixou-se em 2,738% em maio, inferior em 0,110 pontos percentuais à taxa registada no mês anterior.

No destino de financiamento ‘aquisição de habitação’, que é o principal destino dos contratos de crédito à habitação, a taxa de juro implícita no conjunto de todos os contratos e para os celebrados nos últimos três meses situou-se em 1,293% e 2,680%, respetivamente (1,307% e 2,800% em abril, pela mesma ordem).

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Para o conjunto dos contratos de crédito à habitação, o valor médio da prestação vencida registou, em maio, um decréscimo de um euro, para 240 euros, face ao mês anterior, sendo esta redução explicada pela diminuição de igual montante no valor médio do pagamento de juros.

Para os contratos celebrados nos últimos três meses, o valor médio da prestação foi idêntico ao registado em abril, ou seja, 317 euros.

O valor do capital médio em dívida para a totalidade dos contratos de crédito à habitação situou-se em maio nos 52.684 euros (52.763 euros em abril), enquanto nos contratos celebrados nos últimos três meses se fixou em 80.383 euros (78.801 euros no mês anterior).