O défice orçamental agravou-se em 108,2 milhões de euros nos primeiros cinco meses do ano, resultado de um aumento da despesa em 1% face ao registado no mesmo período de 2014, num universo comparável. Fatura com juros e reversão de parte dos cortes nos salários da Função Pública são a justificação dada pelas Finanças para o agravamento. Com as entidade reclassificadas no défice pelo INE, as contas melhoram 230,7 milhões de euros, e colocam o défice a melhorar 122,6 milhões de euros.

Na execução orçamental dada a conhecer hoje, a Direção-Geral do Orçamento (DGO) indica que o défice entre janeiro e maio atingiu os 867,5 milhões de euros, mais 108,2 milhões de euros que no mesmo período do ano passado. Estas contas são feitas num universo comparável, ou seja sem as 268 entidades que foram incluídas nas contas públicas pelo INE.

Sem a fatura de juros da dívida pública, o Estado teria um saldo positivo de 2.141,8 milhões de euros. Este saldo primário melhorou 326,4 milhões de euros.

A DGO aponta ainda o crescimento da despesa com pessoal das administrações públicas como um dos fatores a agravar o défice. Isto acontece porque os funcionários públicos que sofreram cortes salariais voltaram a receber 20% do corte em vigor.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR