A guerra civil no Sudão do Sul atingiu em abril um novo patamar de atrocidades cometidas, revela a Organização das Nações Unidas (ONU) segundo o Telegraph. Várias mulheres terão sido violadas por soldados – por vezes diante dos filhos –, trancadas nas suas casas e queimadas vivas. Os atos de barbárie são cometidos como atos da Guerra Civil que eclodiu no país há 18 meses, entre os apoiantes do atual Presidente, Salva Kiir, e os do ex-Presidente, Riek Machar.

O Sudão do Sul é o país mais recente do Mundo onde a principal missão da ONU é combater a violência contra a população local por parte do Exército de Libertação Popular do Sudão e das suas milícias. Estes grupos armados já destruíram e saquearam aldeias, cometendo abusos de Direitos Humanos em larga escala.

Estima-se que mais de 100.000 pessoas tenham sido forçadas a deixar as suas casas desde que se iniciou a guerra civil no país. O relatório da ONU, baseado em entrevistas a 115 vítimas e testemunhas, foi seguido de um relatório da organização para os direitos das crianças (UNICEF) onde é divulgado que as crianças capturadas no conflito são castradas e amarradas, sendo depois degoladas.

Cerca de dois terços da população necessita de ajuda. Contudo, várias organizações que prestam auxílio humanitário foram forçadas a abandonar o país dadas as fracas condições de segurança.

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