Norte
Já não falta muito para o início de mais uma edição do festival Milhões de Festa, em Barcelos. Até lá, a organização leva o ambiente do Milhões a várias cidades portuguesas, entre as quais Vila Real. Sábado, a partir das 17h00, atuam Kilimanjaro, Equations e L&L Soundsystem.
Entre sexta-feira e domingo, a vila de Caminha acolhe, pelo segundo ano consecutivo, o Entre Margens – Encontro de Tocadores, que visa promover o encontro entre executantes de instrumentos tradicionais de gerações distintas. Nas manhãs e tardes de sábado e domingo há intervenções e performances diversas de grupos de cavaquinhos, gaitas e bombos e encontro de concertinas. Na tarde de domingo, haverá uma mostra do que foi ensinado e partilhado em cada uma das oficinas.
A Feira do Livro de Braga vai ocupar a Avenida Central entre 3 e 19 de julho. O 40.º aniversário do “Verão Quente de 75” dá o mote à edição, que reúne 50 expositores de 172 editoras e chancelas. Adelino Gomes, Otelo Saraiva de Carvalho, Maria do Rosário Carneiro e Célia Pedroso são alguns dos convidados que vão falar sobre o tema. Mas também há música, com atuações marcadas de artistas como Luís Represas, Valter Lobo, Trio Págu, Rita Redshoes e Márcia.
A Feira do Livro de Braga regressa ao centro histórico da cidade. ©Gonçalo Delgado / Global Imagens
A 23.ª edição do Festival de Curtas de Vila do Conde começa em grande com a antestreia nacional do filme de Miguel Gomes “As Mil e Uma Noites”. “O Inquieto”, o primeiro volume da obra de seis horas, vai ser apresentado na sessão de abertura do Festival, sábado, às 17h00. Mais tarde, às 21h30, é exibido o segundo volume “O Desolado”. A última parte do filme poderá ser vista no dia seguinte, domingo, às 21h30, sempre no Teatro Municipal de Vila do Conde. Também no sábado, o Curtinhas, a secção do Festival dedicada aos mais novos, abre com “A Ovelha Choné: O Filme” às 15h00, filme que deverá estrear nos cinemas portugueses em setembro. O primeiro dia do Festival termina com um filme-concerto de Frankie Chavez que vai musicar ao vivo um clássico do período mudo: “The Good Bad Man”, realizado por Allan Dwan e protagonizado por Douglas Fairbanks. Até 12 de julho, há muito e bom cinema para ver.
Este fim de semana fica reservado para passeios gratuitos. Ou, pelo menos, pode ficar, já que o Porto Open House tem várias propostas apetecíveis. O roteiro de visitas guiadas inclui casas privadas, palácios, faróis, teatros, túneis, sanatórios e bairros históricos que ilustrem a singularidade e riqueza da história e da cultura arquitetónica. A refinaria de Matosinhos, a Casa da Música, o edifício dos Maristas e a Torre do Jornal de Notícias são alguns dos locais que se vão abrir a visitas gratuitas. Tudo para admirar a arquitetura de nomes como Siza Vieira e Souto Moura.
À falta de um parque aquático nas redondezas, há isto: na Avenida 25 de Abril, no Porto, vai ser instalado o City Water Slide, que vai transformar esta artéria da cidade numa pista aquática com mais de 300 metros de comprimento. A novidade consiste na instalação de um escorrega insuflável com água, com duas pistas de 2,5 metros de largura, e que termina numa piscina com cerca de 15 metros.
Centro
De 3 a 5 de julho, a vila de Almeida, na Guarda, recebe o Festival Cultura e Luz para transformar o centro histórico numa experiência cultural diferente. A Câmara Municipal promete várias áreas dedicadas às artes, à cultura, à ciência e à evolução tecnológica, bem como espetáculos e percursos de luz, projeções multimédia e vídeo mapping em várias fachadas. O acesso é livre.
E porque 2015 é o Ano Internacional da Luz, o atelier OCubo projeta, no Pátio das Escolas, em Coimbra, o espetáculo de video mapping “UC 725: Uma História de Luz“. Numa viagem pelo tempo, dois estudantes universitários exploram a herança cultural, histórica e arquitetónica da mais antiga universidade portuguesa, cobrindo de luz e magia o pátio. Para ver sexta-feira, entre as 22h00 e as 00h30, com entrada livre.
Ainda em Coimbra, inserido nas festas da cidade, há para ver um concerto gratuito de Dead Combo, sábado, às 21h30, no Jardim da Sereia. Tó Trips e Pedro Gonçalves vão estar acompanhados pela Royal Orquestra das Caveiras.
[jwplatform H1Bhfmop]
Durante dez dias, Viseu é feito de Jardins Efémeros. Sob o tema “A Luz da Cidade”, o festival arranca esta sexta-feira e leva para o centro da cidade dezenas de atividades culturais onde se inclui cinema, música, as artes e os debates.
Há uma festa em Portugal que só se realiza de quatro em quatro anos. O momento chega este sábado, pelo que o melhor é pôr-se a caminho do centro de Tomar para participar na mítica Festa dos Tabuleiros. As casas e as ruas enchem-se de flores, de pão e de espigas de trigo, os elementos típicos das antigas e tradicionais festas das colheitas. Entre cortejos e arraiais, não vai faltar animação.
A 10.ª edição do AgitÁgueda promete 23 dias de espetáculos, animação de rua, DJs, performances, tasquinhas e atividades para os mais novos. De 4 a 26 de julho, Águeda também fica mais bonita com o projeto “The Umbrella Sky”, uma instalação artística de milhares de chapéus-de-chuva coloridos que flutuam pelas ruas da cidade. A entrada é gratuita.
Os ritmos quentes do Sumol Summer Fest estão de volta ao Ericeira Camping, com direito a música também na praia de Ribeira D’Ilhas. Rudimental em formato “live”, Tove Lo ou Chance The Rapper, mas também Slum Village, Richie Campbell, Buraka Som Sistema e DJ Ride vão dar música aos festivaleiros na sexta-feira e no sábado. Bilhetes a partir dos 40 euros.
Sul
Após um mês a animar a capital, as Festas de Lisboa despedem-se, não com tristeza, mas com fogo-de-artifício no Terreiro do Paço. Mas antes há um último evento musical a não perder: “Voz e Guitarra“, duas noites de música a céu aberto com a atuação de 28 artistas a interpretar um vasto repertório de música portuguesa. David Fonseca, Dead Combo, Gisela João, Sérgio Godinho, Jorge Palma, Luísa Sobral, Márcia, Mário Delgado, Norberto Lobo, Tim, Ana Bacalhau, Rita Redshoes e Sara Tavares são alguns dos nomes que vão atuar na sexta e no sábado, às 22h00. O acesso é livre.
Rita Redshoes participa no evento “Voz e Guitarra”, que encerra este fim de semana as Festas de Lisboa. ©Tiago Petinga/Lusa
O Festival Internacional de Cultura nasce esta sexta-feira, em Cascais, com curadoria da escritora Lídia Jorge. No centro das atenções está a celebração dos livros, feita através de atividades em família, percursos temáticos, artes plásticas e de outras disciplinas, debates sobre literatura e atualidade, exposições, noites de poesia e espetáculos de teatro e de música. Um dos grandes momentos acontece no sábado, às 21h30, com o escritor António Lobo Antunes a ser entrevistado pelo irmão, o médico João Lobo Antunes, na Casa das Histórias Paula Rego. Com entrada gratuita, o Festival arranca na sexta-feira, às 21h30, no Centro Cultural de Cascais, com a leitura encenada “Dom Quixote de La Mancha“, de Yves Jamiaque, baseado na obra de Miguel de Cervantes e encenada pelo Teatro Experimental de Cascais, numa homenagem aos 50 anos das Publicações Dom Quixote. Até 12 de julho há muito para aproveitar.
Os festivais de comida começam a nascer como cogumelos. Ou, neste caso, como nigiris. Este fim de semana estreia-se nos Jardins do Marquês de Pombal, em Oeiras, o Sushi Fest. Que como o nome indica, é dedicado às delícias da gastronomia japonesa. O sushi à descrição, supervisionado por chefs reconhecidos como Paulo Morais, Anna Lins e Daniel Rentes, é o grande chamariz, mas o primeiro dia não correu bem, com várias queixas de pouca comida e longas filas de espera. A organização prometeu que os problemas serão corrigidos. Se quiser arriscar, o bilhete normal custa 60 euros.
Mais um festival, desta vez de música clássica e de bailado. O Festival ao Largo arranca na sexta-feira, em frente ao Teatro Nacional de São Carlos, sob o signo das novas gerações e apresenta, até 25 de julho, 15 espetáculos gratuitos. O primeiro momento do programa dá-se com “Broadway e o Novo Mundo”, às 21h30. O concerto coral-sinfónico, que repete no dia seguinte, vai contar com a participação da solista portuguesa Sofia Escobar, que venceu o galardão de Melhor Atriz de Teatro Musical em Inglaterra, em 2009. Com direção musical da maestrina Joana Carneiro e peças de Andrew Lloyd Webber, Leonard Bernstein, John Williams, Aaron Copland e Ennio Morricone, o espetáculo conta com a Orquestra Sinfónica Portuguesa e o Coro do TNSC.
Manel Cruz vai estar esta sexta-feira, às 22h00, no Largo de São Paulo em Lisboa, no Festival Silêncio. ©José Sena Goulão/Lusa
O Bairro do Intendente, em Lisboa, vai estar em festa todas as sextas-feiras, sábados e domingos de julho. As performances, instalações, feiras, ateliers, concertos e aulas abertas têm todos entrada livre. O melhor é ver o programa e começar a arrumar a agenda.
Um coro popular com moradores do Cais do Sodré, uma intervenção de arte urbana e a leitura de poesia, que fará alguém despir-se, são alguns dos 150 eventos do Festival Silêncio, que começou na quinta-feira, em Lisboa. É difícil destacar momentos numa programação onde todos os momentos valem. As dezenas de concertos em torno da palavra, por exemplo, incluem Manel Cruz, B Fachada e Gisela João. Haverá ainda encontros sobre literatura, a relação com a música, a ciência e o silêncio. Estão convocados autores como José Eduardo Agualusa, Jaime Rocha, Ana Cássia Rebelo e Afonso Cruz e os músicos Sérgio Godinho e Aldina Duarte.
Antes de os teatros portugueses encerrarem as suas temporadas para a pausa de verão, acontece um dos maiores festivais do país, em Almada. E quando o diretor do evento Rodrigo Francisco, promete “uma das melhores edições de sempre”, o melhor a fazer é estar atento. Entre 4 e 18 de julho, o 32.º Festival de Almada reúne na mesma edição nomes como Peter Stein, Christoph Marthaler, Matthias Langhoff, Katie Mitchell e Luís Miguel Cintra. Ao todo há 27 espetáculos diferentes para ver. “King Size”, que abre o evento este sábado, às 22h00, na Escola D. António da Costa, tem a mão de Christoph Marthaler, que também é compositor, e espera-se que a música desempenhe um papel importante. Na banda sonora vai poder ouvir-se desde Schumann até aos Jackson 5.
