Mais de 20 ‘jihadistas’ do grupo autodenominado Estado Islâmico (EI) morreram nos ataques aéreos de sábado das forças da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos na cidade de Raqa.

A agência de notícias Efe noticia que, “pelo menos, 23 ‘jihadistas” morreram nos 17 ataques aéreos e dezenas ficaram feridos, alguns deles gravemente, segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos.

As forças da coligação “atingiram, com êxito, múltiplos alvos” em Raqa, bastião daquele movimento na Síria, destruindo estruturas do grupo Estado Islâmico e rotas de trânsito.

Os ataques “restringiram significativamente a liberdade de movimento terrorista”, refere uma nota anteriormente divulgada pelo tenente-coronel Thomas Gilleran, porta-voz da coligação.

O anúncio surgiu depois de o autoproclamado Estado Islâmico ter divulgado um vídeo que mostra a execução de 25 soldados sírios por ‘jihadistas’, aparentemente adolescentes, no teatro romano da cidade histórica de Palmira, no centro do país.

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Desde que tomou Palmira, o grupo terá executado na zona mais de 200 pessoas, incluindo civis.

As ruínas greco-romanas de Palmira estão classificadas como Património Mundial pela UNESCO e a tomada da cidade pelos ‘jihadistas’ suscitou o receio de que, como noutros locais, o EI as pudesse destruir.

Até agora não houve qualquer informação de que tenha havido danos nas ruínas, apesar de os extremistas terem vandalizado sepulturas muçulmanas e destruído uma importante estátua localizada em frente ao Museu de Palmira.