A Dinamarca e a Irlanda pediram aos respetivos cidadãos que abandonem a Tunísia e evitem qualquer viagem desnecessária ao país, um dia depois de o Reino Unido lançar um alerta semelhante na sequência do ataque em Sousse.

“Se está na Tunísia e não tem razões fundamentais para isso, é aconselhado partir”, advertiu o Ministério dos Negócios Estrangeiros dinamarquês na sua página na internet. Horas antes, a Irlanda recomendou também aos seus cidadãos que abandonem a Tunísia e evitem “qualquer viagem desnecessária” ao país.

Estas recomendações surgem um dia depois de o Reino Unido ter divulgado um alerta no mesmo sentido, justificando-o com a “elevada probabilidade” da ocorrência de atentados.

Há três semanas, a 26 de junho, um tunisino matou 38 pessoas – 30 britânicos, três irlandeses, dois alemães, um belga, um russo e uma portuguesa – quando entrou pela praia de uma estância balnear em Port El Kantaoui, perto de Sousse, na costa oriental da Tunísia, e disparou indiscriminadamente sobre os turistas.

A indústria do turismo é central para a economia da Tunísia. Após o ataque de Sousse, a ministra do Turismo , Selma Rekik, estimou que o impacto económico do atentado pode atingir os mil milhões de dinares (450 milhões de euros) em 2015 e advertiu que “se o setor colapsa (…), a economia desmorona”.

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