A Oferta Pública de Obrigações do Benfica, cujos resultados foram apresentados na Bolsa de Lisboa, renderam à SAD benfiquista 45 milhões de euros (ME), que serão destinados à amortização de parte da dívida ao Novo Banco.

Segundo os dados disponibilizados pela praça portuguesa, a procura das obrigações do clube ultrapassou 1,68 vezes a oferta, tendo sido contabilizados um total de 5.241 investidores, durante os nove dias úteis da oferta.

Com o preço de cada obrigação fixado em cinco euros, cada investidor foi obrigado a adquirir no mínimo 20 obrigações (100 euros), sendo que, no total, foram transacionadas 15.164.084 obrigações (a oferta inicial era de 9.000.000), que resultaram num encaixe de 45 ME.

A Oferta Pública decorreu entre 26 de junho e 9 de julho, terá a duração de três anos (até 2018) e oferece uma taxa de juro nominal bruta de 4,75 por cento.

Durante a sessão, o administrador da SAD do Benfica Domingos Soares de Oliveira fez questão de frisar que “esta emissão serve para reembolsar uma parte da dívida que está no Novo Banco e não é feita para novos investimentos”.

Apesar de admitir que este “não era um bom momento” para avançar com a emissão obrigacionista, “por força da crise na Grécia”, Domingos Soares de Oliveira congratulou-se pelo resultado da operação.

“Investir no Benfica tem sido um bom negócio. Os investidores têm demonstrado a confiança que têm no Benfica. Esta emissão obrigacionista de 45 milhões de euros, em cima de outros 45 milhões emitidos em 2013, que totalizam um montante de 90 milhões em obrigações, são a prova da nossa capacidade de corresponder às expetativas dos investidores”, referiu.

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