Pelo menos seis pessoas morreram e outras 11 ficaram feridas na Tailândia, em oito atentados com bombas, entre a noite de sexta-feira e a madrugada deste sábado, no sul do país.

Três mulheres morreram num ataque num bar de karaoke, na província de Songkhla, enquanto outras três pessoas perderam a vida ao ficarem presas numa loja incendiada em Narathiwat.

Os ataques, levados a cabo por alegados militantes muçulmanos durante o Ramadão, atingiram bares e lojas, com bombas ocultas em motas ou com granadas, de acordo com as autoridades.

Os atentados com armas, homicídios e atentados com explosivos repetem-se quase diariamente nas províncias de Pattani, Narathiwat e Yala, apesar dos 4.000 efetivos das forças de segurança no local, e da declaração de estado de emergência desde 2005.

Mais de 6.000 pessoas morreram no sul da Tailândia, desde que o movimento separatista muçulmano recomeçou a luta armada em 2004, após uma década de acalmia.

Os insurgentes dizem ser alvo de discriminação por parte da maioria budista do país e exigem a criação de um Estado islâmico que integre estas três províncias.

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