Nenhum cientista ou mergulhador conseguiu entrar nas águas escaldantes do vulcão Kavachi submarino, nas ilhas Salomão. Além das temperaturas insuportáveis, a acidez daquelas águas no Oceano Pacífico podiam queimar gravemente a pele.

As dificuldades eram tantas que pouco se sabia sobre o vulcão submarino, nem sequer se estava em erupção e quais os ritmos de atividade. Por isso, a equipa de Brennan Phillips, cientista da National Geographic, decidiu criar câmaras e máquinas capazes de resistir ao ambiente extremo daquela área.

O que encontraram deixou toda a comunidade perplexa, afirma a National Geographic: naquelas águas quentes e ácidas nadavam tubarões martelo e tubarões seda, mesmo entre as bolhas de dióxido de carbono, ácido sulfúrico e ferro ionizado que subiam da cratera.

Levantaram-se mais perguntas do que respostas: os cientistas que queriam compreender a geologia e a biologia daquele local perigoso acabaram por se interrogar sobre que caminho evolutivo seguiram aqueles animais. Agora o objetivo é compreender as adaptações que os tubarões fizera e que lhes permitem sobreviver a estes ambientes extremos.

Brennan Phillips também pretende convergir os seus estudos com os da sismologia, porque quer saber se os animais conseguem prever as erupções e sair destas águas a tempo de fugir da lava.

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