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Chega de problemas com o Flash Player: Mozilla mete ponto final no assunto

Este artigo tem mais de 5 anos

Desde esta semana que o Firefox da Mozilla já não suporta o Flash Player por defeito. E agora, Adobe?

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Captura de ecrã da página de download do Adobe Flash Player

Captura de ecrã da página de download do Adobe Flash Player

Todos nós já nos cruzámos com o Flash Player em algum momento das nossas vidas digitais. Provavelmente, mais do que uma vez. E é também provável que alguns desses encontros não tenham decorrido da melhor forma. É que o código fonte da tecnologia Flash já não é novo e o leque de vulnerabilidades existentes neste software da Adobe é grande.

Esta terça-feira, a Mozilla decidiu colocar mais um prego no caixão do Flash Player. Mark Schmidt, líder do serviço de Suporte da empresa, anunciou no Twitter que, a partir de agora, todas as versões do Flash estão bloqueadas no browser Firefox, por defeito.

Troquemos isto por outras palavras: de agora em diante, mais de 21% das pessoas que acedem à Web terão o Flash bloqueado de forma predefinida, uma vez que o Firefox é o segundo browser mais usado no mundo (de acordo com o site W3Schools, que acompanha mensalmente as tendências de uso de browsers desde 2002).

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O braço de ferro entre a Adobe e outras gigantes tecnológicas não é novo. Desde 2010 que a Apple já não permite a inclusão de Flash no desenvolvimento de aplicações para os dispositivos da marca. A 29 de abril, Steve Jobs publicou mesmo um artigo com seis tópicos, no qual explica esta tomada de decisão da marca da maçã. E conclui:

“O Flash foi criado durante a era do PC — para PC’s e ratos. É um negócio de sucesso para a Adobe e nós compreendemos porque é que eles querem expandi-lo para além dos PC’s. Mas a era dos dispositivos móveis é sobre aparelhos que consomem pouca energia, interfaces táteis e padrões de web aberta — tudo áreas onde o Flash falha.” — Steve Jobs

Entretanto, também o chefe de segurança do Facebook, Alex Stamos, partilhou no Twitter a opinião que tem acerca do Flash:

“É tempo de a Adobe anunciar uma data de fim de vida para o Flash e pedir aos browsers para definir killbits [bloquear a tecnologia] no mesmo dia.” — Alex Stamos

Mas o frente a frente com a Adobe não se fica por aqui. De acordo com o Digiday, a 28 de junho de 2012, a Adobe acabou por anunciar que a versão 4.1 do Android também iria deixar de ser suportada pela tecnologia Flash. O software foi removido da Play Store da Google dois meses depois, a 15 de agosto.

As vulnerabilidades do Flash Player não são desconhecidas da Adobe, que tem trabalhado no sentido de melhorar as condições de segurança do software. Recentemente — a 14 de julho de 2015 — a empresa lançou uma nova atualização do Flash Player, que corrige “duas vulnerabilidades” que poderiam permitir “a um atacante tomar controlo de um sistema afetado”. “Confirmámos e resolvemos os problemas”, acrescenta a Adobe.

No entanto, isso não demoveu a Mozilla de colocar um ponto final no Flash, esta semana. Confrontado pelo Digiday com a existência da nova atualização do Flash Player, Mark Schmidt explicou que a decisão foi tomada “antes de a Adobe disponibilizar a atualização” e justifica a decisão da empresa: “é nossa política bloquear plugins vulneráveis.”

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