O acordo com o Irão sobre o seu programa nuclear continua a gerar acusações nos Estados Unidos, uma das potências com maiores interesses na região, agora com o Presidente Barack Obama a acusar os detratores do acordo de serem os mesmos que se apressaram há uma década a entrar no Iraque.

Numa altura em que começam as campanhas para as primárias com vista às eleições presidenciais de 2016, Barack Obama enviou farpas aos republicanos, lembrando a “pressa” que tiveram em invadir o Iraque, com base em informações erradas quanto ao armamento que Saddam Hussein teria ao seu dispor.

Numa altura em que os republicanos ameaçam vetar o acordo entre as grandes potências e os Estados Unidos no Congresso, Barack Obama, perante alguns veteranos do Exército norte-americano, disse que as críticas que estão a ser feitas agora são um “eco de uma forma de pensar e de políticas que falharam no passado”, e que estão a ter o impulso das “mesmas pessoas que foram tão rápidas a ir para guerra no Iraque”.

Barack Obama pediu ainda uma “forma mais inteligente e responsável de proteger a segurança nacional” dos EUA.

Em vez de bater com os punhos no peito, diz, os EUA deviam acordar que uma “diplomacia forte e disciplinada” é a melhor forma de evitar o Irão de construir uma arma nuclear que colocaria em risco todo o Médio Oriente.

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