Não é um conto de piratas, é uma descoberta americana. Uma equipa de caçadores de tesouro da Florida, nos Estados Unidos, encontrou mais de um milhão de dólares (905 mil euros) em ouro enterrado em pleno Oceano Atlântico, a cerca de 4,5 metros de profundidade. São cerca de 60 artefactos que estavam desaparecidos há cerca de 300 anos, conta o Mashable.

Recuemos no tempo. A 31 de julho de 1715, afundaram-se 11 navios espanhóis na costa da Florida e desde então já foram descobertos alguns tesouros, mas nenhum como este – e neste valor. Tinham partido de Havana, em Cuba, uma semana antes e tinham como destino Espanha. Até que um furacão trouxe o pior: morreram perto de mil pessoas. As restantes 1.500 conseguiram nadar até à costa.

A exploração da faixa litoral está a cargo da empresa Queens Jewels, mas foi a família Schmidt – subcontratada – que encontrou os artefactos, a 17 de junho. Para quem vai o tesouro? Para o estado da Florida (20%), para a Queens Jewels (40%) e para a família Schmidt (40%), que encontrou o tesouro.

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“Estas descobertas são importantes, não apenas pelo seu valor monetário, mas pela importância histórica”, disse Brisben, um dos caçadores, que acrescentou que é seu objetivo ajudar a preservar a história. “Com estas descobertas ficamos mais perto da verdade”, referiu.

O artefacto mais importante do tesouro encontrado pela família Schmidt é uma moeda de ouro que foi desenhada especificamente para o rei Filipe V, a “Royal”, de acordo com o órgão de comunicação local TC Palm. No total, existe apenas uma mão cheia destas moedas no mundo.

As iniciativas para encontrar eventuais tesouros do naufrágio espanhol começaram no final da década de 1950, quando um homem de Ohio encontrou uma peça de ouro na praia, depois de um furacão.