786kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Sete Maravilhas do Mundo: cópias há muitas, mas alguma se compara?

Este artigo tem mais de 5 anos

De entre as sete, apenas as Pirâmides de Gizé continuam de pé. Entre guerras e terramotos, monumentos colossais e luxuosos ficaram destruídos. Será que a atualidade lhes faz jus?

O Templo de Ártemis é uma das sete maravilhas do Mundo Antigo
i

O Templo de Ártemis é uma das sete maravilhas do Mundo Antigo

Pervandr

O Templo de Ártemis é uma das sete maravilhas do Mundo Antigo

Pervandr

Foram vários os autores gregos que se dedicaram a decidir quais as sete maravilhas do mundo antigo. A lista foi maioritariamente composta por Antípatro de Sídon e Filão de Bizâncio, nomes proeminentes na literatura e engenharia helénica. Mas será que conhece os monumentos que compunham a lista? O Telegraph recorda-o:

Pirâmides de Gizé

Egyptians ride their camels past the pyramid of Khafre (Chefren) in Giza, on the outskirts of Cairo, on November 30, 2010. AFP PHOTO/PATRICK BAZ (Photo credit should read PATRICK BAZ/AFP/Getty Images)

Créditos: PATRICK BAZ/AFP/Getty Images

De entre os sete monumentos que constam na lista de maravilhas do mundo antigo, este é o único que ainda está de pé. A Grande Pirâmide de Gizé foi construída entre 2584 e 2561 a.C., na cidade homónima e vizinha do Cairo. 100 mil egípcios terão erguido esta construção com 230 metros na base e quase 147 de altura ao longo de 20 anos em honra do faraó Quépos. Foi o maior monumento do mundo até construção da Catedral de Lincoln, em Inglaterra, no ano 1300.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Hoje, podemos encontrar a construção piramidal em vários monumentos e edifícios por todo o mundo. Destacámos cinco: veja-as na fotogaleria e depois vote naquele que mais o agrada.

5 fotos

Templo de Ártemis

artemis

Créditos: Inno Games GMBH

Em Éfeso, na Turquia, o Templo de Ártemis chegou a ser o maior do mundo antigo e o mais importante da civilização grega. Durante o século VI a.C., Creso – o então conquistador de Lídia, uma região no ocidente da Ásia Menor – ordenou a construção do monumento, algo que demorou 200 anos. Tinha 127 colunas de mármore, cada uma com 20 metros de altura, todas ornamentadas em estilo jónico. No interior havia um monumento da deusa Ártemis em ébano, ouro, prata e pedra preta.

O Templo foi destruído duas vezes: a primeira em 356 a.C., quando o monumento foi incendiado por um grego chamado Heróstrato. Foi reabilitado por Alexandre III da Macedónia, mas voltou a ser destruído pelos godos que invadiram aquela área no ano de 262. Mas a modernidade não se esqueceu de Ártemis e ergueu monumentos semelhantes, como os seguintes:

5 fotos

Agora, diga-nos qual deles acha ser o substituto digno do Templo de Ártemis.

Jardins Suspensos da Babilónia

babylon hanging gardens

Créditos: Ancient City of Babylon

Não se conhece a localização exata dos jardins, o que leva algumas vozes a dizer que não passam de um local mitológico. Outros acreditam que terão sido plantados a mando do rei Nabucodonosor da Mesopotâmia no século VI a.C. Seriam seis terraços colocados uns sobre os outros com cerca de 120 metros quadrados, apoiados em colunas com até 100 metros de altura. E os jardins teriam árvores de fruto, estátuas e cascatas que deveriam recordar a terra natal da esposa favorita do rei.

Não se conhece o motivo que terá destruído este monumento (a ter existido), mas acredita-se que não terá ultrapassado o primeiro século depois de Cristo. Entretanto, surgiram outros jardins que fazem lembrar os da Babilónia:

5 fotos

Qual é o seu favorito?

Farol de Alexandria

pharos_alexandria_fischer_von_erlach

Créditos: Fischer von Erlach / Wikimedia Commons

Ptolomeu ordenou a construção deste farol para os navegantes que se aproximassem das Ilhas de Faros, junto a Alexandria. Na verdade, o termo “farol” vem precisamente da primeira localização desta luz orientadora para os marinheiros em 280 a.C.. O farol tinha 150 metros de altura e no cimo uma chama constantemente acesa e uma estátua de Poseidon, deus do mar. Era feito de granito branco, mármore e calcário. Um terramoto em 1375 destruiu o farol e a pedra serviu para erguer um forte. Eis algum dos faróis de hoje:

5 fotos

Vote agora no seu favorito:

Estátua de Zeus

templo de zeus

Créditos: Inno Games GMBH

Em Olímpia, Grécia (terra que dá nome aos Jogos Olímpicos, onde os Jogos de Antiguidade tiveram início) estava uma escultura gigantesca de Zeus esculpido por Fídias em ouro, marfim e pedras preciosas. A estátua com 64 metros de altura e 72 colunas estava no interior do Templo de Olímpia, que tinha portas de bronze. A imagem de Zeus demorou oito anos a ser terminada: numa mão, Zeus segurava Nike – deusa da vitória (sim, como a marca de ténis e o símbolo que a caracteriza) – e na outra tinha um ceptro. Foi destruído num incêndio, entre 462 e 475 a.C..

E hoje, que figuras temos?

5 fotos

E qual delas é a sua favorita?

Mausoléu de Halicarnasso

wonder-mausoleum_3382460b

Créditos: Wikimedia Commons

Este monumento, que que situava no porto turco de Bodrum (hoje estância balnear), foi construído para abrigar o túmulo do rei Mausolo, que governou o Império Persa entre 370 e 353 a.C.. Assim que morreu, a mulher ordenou a construção do mausoléu. Para tal, contratou os artistas mais reconhecidos da Grécia, os melhores artesãos e escultores da altura. Foram dez anos de obras que contaram com o trabalho de 30 mil homens. E conseguiu-se um monumento com 50 metros de altura, 36 colunas e uma pirâmide com 24 degraus acima da base que ocupava 1200 metros quadrados. No cimo, a estátua dos reis a conduzir quatro cavalos de mármore. Mas um terramoto que ocorreu algures entre os séculos XI e XV abateu o mausoléu.

Mas existem outros monumentos semelhantes que chegaram aos dias de hoje:

5 fotos

Escolha o seu favorito:

Colosso de Rodes

wonder-colossus_3382450b

Créditos: Three Lions/Hulton Archive/Getty Images

Tinha 30 metros de altura e setenta toneladas, esta estátua grega de bronze e ferro (era oca) que representava o deus Hélio (deus do sol). Foi construído em 280 a.C.. Cada pé estava apoiado numa margem do canal que dava acesso ao porto da ilha e todos os barcos tinham de passar por baixo das suas pernas. Começou a ser esculpida em 292 a.C. pelo escultor Carés, que a concluiu doze anos depois. Na mão direita da estátua havia um farol. Era uma estátua tão imponente que um homem de estatura normal não conseguiria abraçar seu polegar. Foi destruído ao fim de 54 anos por causa de um terramoto. E hoje, serão estas as alternativas?

5 fotos

E qual delas é a melhor?

Mas agora impõe-se uma questão de maiores dimensões. Entre as sete maravilhas do Mundo Antigo, qual delas o deixou mais impressionado?

Texto editado por Filomena Martins

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos