O Gabinete de Coordenação dos Assuntos Humanitários da ONU alertou no seu mais recente relatório que muitas zonas da Birmânia continuam isoladas e que se prevê um aumento “significativo” do número de vítimas, à medida que as equipas de regaste consigam ter acesso aos locais afetados, escreve hoje a agência Efe. Para já, os números oficiais dão conta de pelo menos 27 mortos e milhares de pessoas (pelo menos 156 mil) atingidas pelos efeitos da cheias

Os estados de Rakhine e Chin, no oeste, e as áreas de Sagaing e Magway, no centro e norte do país, são os mais afetados e foram declaradas zonas de desastre natural pelo Presidente, Thein Sein.

De acordo com a agência da ONU, relatórios preliminares indicam que a subida das águas terá causado “danos” em abrigos e várias infraestruturas nos campos de Sittwe, em Rakhine, onde vivem cerca de 100.000 deslocados da minoria muçulmana perseguida Rohingya.

Em Magway, os moradores de cerca de 70 aldeias do município de Pwintbyu foram obrigados a procurar refúgio em escolas e mosteiros, enquanto em Haka, no estado de Chin, pelo menos 100 casas terão ficado destruídas na sequência de um deslizamento de terra.

O governo, pessoal militar e agências humanitárias tentam alcançar as zonas afetadas para distribuir água, comida, mantas e medicamentos, entre outros bens essenciais, acrescentou a agência da ONU.

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