As férias na praia são, sem dúvida, as favoritas dos portugueses. De acordo com um estudo realizado pela momondo, um motor de busca que compara milhões de preços de voos, hotéis e aluguer de carros em todo o mundo, em 2015, 65% dos portugueses planeiam passar as férias à beira mar. Já 75% garantem que as férias na praia são, sem dúvida, as melhores — independentemente do destino.

Para Miguel Gallo, da momondo, estes números mostram que os “portugueses são completamente viciados em férias na praia”. “Dos países em que fizemos o nosso estudo, que incluem os principais países europeus, a China e os Estados Unidos da América, Portugal foi o que registou a maior percentagem de pessoas que não trocam as férias na praia por nenhumas outras. Podemos dizer, sem dúvida, que somos um povo viciado no sol e no mar“, referiu o responsável num comunicado.

Segundo o estudo, para além de preferirem destinos de praia, a maioria dos portugueses prefere planear as férias com alguma antecedência. Cerca de 40% admitiu que prefere programá-las dois a três meses antes, 19% quatro a seis meses antes e 18% com um mês de antecedência. Uma pequena percentagem, 2%, prefere antes planeá-las com menos de uma semana de antecedência.

No que diz respeito ao orçamento familiar, 25% dos portugueses esperam gastar entre 100 e 500 euros durante o verão e 30% garantem que gastarão entre mil e dois mil euros. Por outro lado, 35% das mulheres inquiridas admitiram que muito provavelmente acabarão por gastar mais do que o previsto.

Ainda assim, a grande maioria dos inquiridos admitiu que irá procurar formas de reduzir as despesas durante estas férias. Quase 40% dos portugueses disseram preferir poupar dinheiro nas estadias e gastar um pouco mais em refeições, em visitas guiadas e noutras experiências. Apesar disso, 52% dos portugueses disseram preferir ficar hospedados num hotel, enquanto 26% admitiram gostar mais de passar as férias numa casa alugada ou num hostel.

O estudo, “Tendências de viagens 2015”, realizado para a momondo pela Radius Kommunikation, reuniu a opinião de 1.020 portugueses, com idades compreendidas entre os 18 e os 65 anos. Os dados foram recolhidos entre 12 e 25 de janeiro, através de inquérito online.

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