O primeiro-ministro da Croácia Zoran Milanovic disse não poder confirmar a 100% a morte de Tomislav Salopek, um croata de 31 anos que trabalhava no Egito e foi raptado há três semanas, embora muitos indícios apontem para este desfecho. Na internet correm várias fotografias do homem ajoelhado junto a um guerrilheiro – similares às execuções do Estado Islâmico -, assim como fotografias que mostram um corpo decapitado circulam nas redes sociais.

O grupo que opera no Egito e tem ligações ao Estado Islâmico começou por chamar-se Apoiantes de Jerusalém – agora terá o nome de Província de Sinai – e já levou a cabo ataques contra o exército egípcio sendo identificado como um dos grupos radicais mais perigosos a operar no país. Este grupo quer tomar o controlo da região de Sinai, na fronteira com Israel, e terá entre 1.000 a 1.500 guerrilheiros. Este grupo já reclamou um atentado falhado ao ministro do Interior.

Tomislav Salopek trabalhava numa empresa francesa de gás e petróleo e foi raptado a alguns quilómetros do Cairo, capital do país, enquanto seguia de carro. O rapto aconteceu no dia 22 de julho e na semana passada, o croata apareceu num vídeo deste grupo terrorista. Os guerrilheiros ameaçavam matá-lo, caso as autoridades israelitas não libertassem todas as prisioneiras palestinianas.

Salopek trabalhava na empresa há oito meses, mas não era a primeira vez que trabalhava no norte de África, tendo já estado em funções similares na Líbia. O croata é casado e tem dois filhos.

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