Ao longo dos anos, muitas têm sido as polémicas que têm envolvido o óleo de cozinha. Foi o roubo de óleo nos Estados Unidos — não fosse ele utilizado para produzir biodiesel –; foi o escândalo na China em 2012 e, dois anos mais tarde, em Taiwan, em que vendedores ambulantes e funcionários de restaurantes iam buscar óleo ao lixo e aos esgotos para cozinharem a comida; são as doenças de coração. Mas agora parece que tudo isto terá um fim à vista.

Uma equipa da University of Putra Malaysia criou um óleo que pode ser usado 80 vezes antes de ser deitado fora, feito à base de óleo de palma, que é 85 por cento menos absorvido pela comida do que os óleos que utilizamos agora e diminui o risco de desenvolver doenças cardiovasculares e cancro.

O segredo? A junção de ervas rutaceae (rutáceas) que têm propriedades antioxidantes, antibacterianas, anti-histamínicas e, ainda segundo a Science Daily, têm um bónus: dão mais sabor à comida e tornam-na mais crocante.

O óleo chama-se AFDHAL e cada letra tem um significado: A (antioxidante), F (free, livre de gorduras trans, sintéticas ou colesterol), D (diminuição do desperdício e dos gastos), H (have, tem benefícios para a saúde), A (anti absorção), L (lengthen, alonga o período de vida do óleo e o seu uso).

Esperemos que cheguem a um nome mais simples muito em breve e, já agora, que o óleo venha também para Portugal.

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