A primeira Super Lua do ano ocorre este sábado, quando o satélite natural da Terra, em fase de Lua cheia, parece maior do que o habitual quando está próximo do horizonte.

O fenómeno da Super Lua acontece praticamente todos os anos, mais do que uma vez, quando há Lua cheia e a diferença entre os seus instantes e os do perigeu (ponto da órbita da Lua que fica mais perto da Terra) é menor do que um dia e oito horas.

Em 2015, as Super Luas são este sábado, a 28 de setembro e a 27 de outubro.

A “mais favorável” para observar será, contudo, a de 28 de setembro, em que a diferença entre os instantes do perigeu e da Lua cheia é mais curta, de apenas 66 minutos, indica o Observatório Astronómico de Lisboa (OAL) no seu portal.

A Lua cheia ocorre quando há um alinhamento do tipo Sol–Terra–Lua.

Devido à variação da distância Lua-Terra no perigeu, “nem todas as Super Luas têm o mesmo tamanho aparente e brilho”, lembra o OAL.

Na Super Lua de hoje, a distância Lua-Terra no perigeu é 358.289,811 quilómetros, enquanto na de setembro é 356.876,768 quilómetros e na de outubro 358.463,475 quilómetros. Isto acontece porque a órbita da Lua não é circular, é elíptica.

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A melhor ocasião para observar a Super Lua é quando a Lua está perto do horizonte, “na altura do seu nascimento, pois ocorre um efeito extra de ampliação”, assinala o OAL.

Porém, ressalva, o aumento do tamanho da Lua no horizonte é uma ilusão ótica “produzida por razões ainda não totalmente compreendidas pelos astrónomos e psicólogos”.

Este sábado, a Lua nasce (aparece no horizonte) às 19h59 (hora de Lisboa), mas os instantes de Lua cheia, quando há um alinhamento do tipo Sol–Terra–Lua, surgem minutos antes, às 19h35. O perigeu lunar é às 16:21 de domingo.