A construtora norte-americana chamou-lhe P85D. É uma berlina de luxo, uma variante do Model S que começou a ser comercializado pela Tesla em meados de 2012, tem tracção integral e é totalmente eléctrica — como, aliás, já assim o eram os Model S anteriores. Mas o que este P85D tem de especial é o resultado que obteve no ensaio que lhe foi realizado pela Consumer Reports.

“O Tesla alcançou uma pontuação de 103 numa escala que vai de zero a cem”, anunciou esta quinta-feira, com surpresa, a publicação norte-americana. “O P85D é, a partir de hoje, a referência da nossa escala, definiu um novo máximo, e isso obrigou-nos a, no futuro, rever o sistema de pontuação. Mas esse sistema, revisto, não afectará os automóveis avaliados anteriormente”, explicou Mark Rechtin, que ensaiou o novo Tesla para a Consumer Reports.

Esta Berlina é o automóvel eléctrico e de tracção integral mais rápido que a publicação alguma vez testou. Vai dos 0 aos 100 km/h em escassos 3,5 segundos. Isto em modo desportivo — ou “louco”, como o apelidou Mark Rechtin. No entanto, e apesar da performance veloz, o Tesla não é um “gastador” e continua a ser energicamente eficiente: com as baterias totalmente carregas, tem uma autonomia de 400 km.

Apesar da pontuação história, a Consumer Reports também encontrou defeitos no Tesla Model S P85D: “Os materiais utilizados no interior não são tão opulentos quanto os que foram utilizados em modelos anteriores do Tesla Model S. A direção também é mais dura e a carroçaria mais ruidosa”, lê-se no ensaio. Mas o maior “defeito” do “carro perfeito” está mesmo no preço: começa nos 75 mil euros.

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