785kWh poupados com a
i

A opção Dark Mode permite-lhe poupar até 30% de bateria.

Reduza a sua pegada ecológica.
Saiba mais

Vídeo: se ainda não conhece bem a história da Rosetta aqui está um resumo

Este artigo tem mais de 5 anos

O Observador tem acompanhado a missão da sonda Rosetta desde que o robô Philae pousou na superfície do cometa. Agora partilhamos um vídeo que faz o resumo desta aventura.

O cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko enquanto se aproximava do Sol
i

O cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko enquanto se aproximava do Sol

NavCam images/ESA

O cometa 67P/Churyumov-Gerasimenko enquanto se aproximava do Sol

NavCam images/ESA

A sonda Rosetta, num projeto ambicioso da Agência Espacial Internacional (ESA), foi lançada para o espaço em 2004. Quatro voltas ao Sol, um sono profundo, 10 anos e milhares de milhões de quilómetros, foi o que Rosetta precisou para chegar ao cometa carinhosamente chamado de Chury (67P/Churyumov-Gerasimenko) em agosto de 2014 (como pode ver aqui). Meses depois, em novembro, o enviado especial – o robô Philae – pousou, com alguns percalços, na superfície do cometa.

A Euronews resume a história desta aventura em cerca de seis minutos (entre o minuto 1:25 e 7:10), com os testemunhos e emoções de quem trabalhou nesta missão.

Batiam-se dois recordes humanos: a primeira vez que uma sonda orbitava um cometa e a primeira vez que se fazia pousar um objeto humano num cometa. Os feitos foram importantes, mas ainda mais relevante é a quantidade de informação que a Rosetta e o Philae já conseguiram recolher na proximidade ou na superfície do cometa. Afinal, os cometas podem ter a chave para a origem da vida, podem conter informação da formação do universo e podem trazer “novidades” dos locais profundos do sistema solar onde nenhuma sonda humana conseguiu (por enquanto) chegar.

O cometa Churyumov-Gerasimenko tem uma órbita de seis anos e meio e atingiu recentemente o periélio – o ponto mais próximo do Sol. Como o cometa ia passar a apenas 186 milhões de quilómetros do astro-rei, Rosetta afastou-se para uma distância segura, a 30o quilómetros de Chury, para evitar os jatos de gases e partículas que vão derretendo no cometa com o aumento da temperatura. Apesar dos perigos dos jatos, estes estão carregados de informação sobre a composição do cometa, informação muito valiosa.

Mas a proximidade do Sol pode ter trazido outras vantagens. Esta pode ter sido a melhor oportunidade de Philae expôr os painéis para carregar as baterias. Ter ficado na sombra de um “penhasco” fez com que o robô “adormecesse” muito mais cedo do que esperado. Agora, assim que Rosetta se puder aproximar de Chury outra vez, tentará restabelecer contacto com o seu companheiro.

“Quando o cometa estiver mais calmo, com menos poeira no coma [a nuvem de poeiras e gases que o envolvem], isto significa que a órbita [da Rosetta] pode aproximar-se do cometa outra vez e isto vai aumentar as nossas hipóteses de restabelecer as comunicações com o robô”, explica Stephan Ulamec, o responsável do Centro de Controlo do Philae Lander, em Colónia, na Alemanha.  “Claro que sonhamos com o momento de restabelecer o contacto e recolher mais dados científicos. Por exemplo imagens que nos permitam ver a diferença no terreno entre novembro passado e o momento após o periélio.”

A missão, que foi extendida até setembro de 2016, não contará só com as contribuições que Philae ainda poderá vir a dar, mas tentará recolher todos os dados possíveis. A missão terminará quando Rosetta descansar finalmente sobre o cometa que perseguiu durante tanto tempo. “Nas últimas semanas da missão tencionamos efetuar uma descida em espiral para a superfície do cometa, esperamos conseguir voar até uma distância curta, digamos 10 quilómetros, onde poderemos ter imagens espetaculares de curta distância e, por fim, fazer a Rosetta pousar, ou aterrar (se quiser) ou cair na superfície do cometa”, diz o diretor do voo, Andrea Accomazzo.

PUB • CONTINUE A LER A SEGUIR

Assine o Observador a partir de 0,18€/ dia

Não é só para chegar ao fim deste artigo:

  • Leitura sem limites, em qualquer dispositivo
  • Menos publicidade
  • Desconto na Academia Observador
  • Desconto na revista best-of
  • Newsletter exclusiva
  • Conversas com jornalistas exclusivas
  • Oferta de artigos
  • Participação nos comentários

Apoie agora o jornalismo independente

Ver planos

Oferta limitada

Apoio ao cliente | Já é assinante? Faça logout e inicie sessão na conta com a qual tem uma assinatura

Ofereça este artigo a um amigo

Enquanto assinante, tem para partilhar este mês.

A enviar artigo...

Artigo oferecido com sucesso

Ainda tem para partilhar este mês.

O seu amigo vai receber, nos próximos minutos, um e-mail com uma ligação para ler este artigo gratuitamente.

Ofereça artigos por mês ao ser assinante do Observador

Partilhe os seus artigos preferidos com os seus amigos.
Quem recebe só precisa de iniciar a sessão na conta Observador e poderá ler o artigo, mesmo que não seja assinante.

Este artigo foi-lhe oferecido pelo nosso assinante . Assine o Observador hoje, e tenha acesso ilimitado a todo o nosso conteúdo. Veja aqui as suas opções.

Atingiu o limite de artigos que pode oferecer

Já ofereceu artigos este mês.
A partir de 1 de poderá oferecer mais artigos aos seus amigos.

Aconteceu um erro

Por favor tente mais tarde.

Atenção

Para ler este artigo grátis, registe-se gratuitamente no Observador com o mesmo email com o qual recebeu esta oferta.

Caso já tenha uma conta, faça login aqui.

Vivemos tempos interessantes e importantes

Se 1% dos nossos leitores assinasse o Observador, conseguiríamos aumentar ainda mais o nosso investimento no escrutínio dos poderes públicos e na capacidade de explicarmos todas as crises – as nacionais e as internacionais. Hoje como nunca é essencial apoiar o jornalismo independente para estar bem informado. Torne-se assinante a partir de 0,18€/ dia.

Ver planos