Depois de uma hora e meia de caminho, José Sócrates chegou pelas 21h12 à casa onde vai ficar em prisão domiciliária, numa rua perpendicular à Alameda D. Afonso Henriques, em Lisboa. A residência pertencerá a Sofia Fava, sua ex-mulher.

Ao sair da viatura da Polícia Judiciária (PJ) que o trouxe de Évora, o ex-primeiro-ministro, visivelmente mais magro e vestindo uma t-shirt cinzenta, tinha à sua espera o seu advogado João Araújo.

O apartamento fica junto à Alameda, na Rua Abade Faria que está em obras levadas a cabo pela Câmara Municipal que está a repavimentar várias artérias da capital.

A casa na rua Braamcamp, a sua morada oficial quando foi detido a 21 de novembro do ano passado e que serviu para dar nome ao processo — Operação Marquês, foi vendida por cerca de 675 mil euros a um cidadão paquistanês, advogado e ex-procurador-geral daquele país. Em 1998, Sócrates comprara-o por 250 mil euros. Esta sexta-feira, o Correio da Manhã noticiava que Sócrates ainda procurava casa na zona do Parque das Nações, mas que podia também ir viver para a casa da mãe, em Cascais.

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