No dia em que passam 14 anos sobre os atentados do 11 de setembro, reivindicados pela Al-Qaeda, que mataram milhares de pessoas em Nova Iorque, surge a notícia que o grupo terrorista anteriormente liderado por Osama Bin Laden, declarou guerra ao autoproclamado Estado islâmico (EI).

O atual líder da Al-Qaeda, Ayman al-Zawahiri, publicou uma mensagem áudio, citada pelo Mirror, onde acusa o líder do EI, Abu Bakar al-Baghdadi, de “insubordinação”, garantindo que este não é o líder de “todos os muçulmanos” como reivindica.

Nós preferimos responder o menos possível, mas Abu Bakr al-Baghdadi e os seus irmãos não nos deixaram outra escolha. Todos nós ficámos surpresos [quando al-Baghdadi se autoproclamou chefe do quarto califado] e fez tudo isto sem consultar os muçulmanos”

Rob O’Neill, o homem que matou Osama Bin Laden, reagiu a esta notícia, afirmando, em declarações à Fox News, que esta disputa é estranha já que os dois grupos partilham “os mesmos ideias islâmicos e os mesmos objetivos”. O’Neill sugeriu ainda que esta declaração de guerra pode estar relacionada com a necessidade de publicidade por parte da Al-Qaeda e de fundos de países como a Arábia Saudita.

Na ordem do dia está também a notícia, relatada pela CNN, que dá conta que as autoridades americanas estão a levar a cabo uma investigação sobre a possível utilização de armas químicas por parte dos combatentes jihadistas no Iraque e na Síria. Na base da investigação estarão relatos considerados “credíveis”. Alegadamente, terá sido utilizado, esta semana, gás mostarda num ataque contra os curdos Peshmerga (curdos armados) causando várias baixas.

As autoridades norte-americanas acreditam ainda que os químicos foram espalhados através de morteiros ou de mísseis. Um oficial revelou também que aqueles que foram atingidos ficaram com problemas de respiração, sintoma associado ao gás mostarda.

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