A empresa “Randstad Portugal” vai criar em Fafe um ‘contact center’ que trabalhará para a multinacional Altice e gerará 350 postos empregos, avançou esta terça-feira à Lusa o presidente da Câmara.

Raul Cunha explicou que a instalação daquele serviço decorre de um protocolo a celebrar na quinta-feira entre aquela empresa e a autarquia.

O ‘contact center’ vai iniciar a sua atividade em outubro, com 114 colaboradores já recrutados e que estão a ser formados nas instalações do Instituto Superior de Educação de Fafe.

Fonte da “Randstad Portugal”, empresa ligada ao recrutamento de recursos humanos, disse à Lusa que a formação é intensiva em língua francesa, porque o ‘contact center’ trabalhará em exclusivo com clientes franceses da Altice.

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A título provisório, as atividades laborais vão arrancar naquele estabelecimento de ensino superior, já em outubro, enquanto se aguarda a construção de um pavilhão junto à antiga estação ferroviária da cidade.

Segundo Raul Cunha, caberá à Câmara executar as instalações num terreno adquirido pela autarquia, prevendo-se que esteja concluído no final deste ano. A empresa pagará ao município uma “renda simbólica” pelo aluguer do espaço.

O acordo para a instalação do ‘contact center’, em Fafe, prevê que a meta dos 350 postos de trabalho possa ser atingida até 18 meses após o início da atividade, ficando a empresa obrigada a laborar em Fafe por um período não inferior a cinco anos.

A localização das futuras instalações no centro da cidade foi propositada, explicou o presidente da câmara, para que possa ter mais impacto na dinamização da economia local.

Além de destacar a “grande importância” de o ‘contact center’ criar centenas de empregos, “a grande maioria de fafenses”, Raul Cunha sublinhou também a possibilidade de o projeto empresarial permitir requalificar uma zona da cidade “algo degradada”.

Além do pavilhão e arranjos da área envolvente, vão ser criados novos acessos, recuperando um antigo edifício da estação, e acelerada a requalificação da praça contígua.

Fonte da empresa acrescentou à Lusa que aquele projeto pode constituir uma “boa oportunidade” de emprego para emigrantes, de todas as idades, que dominem a língua francesa. A “Randstad Portugal” prevê criar no país 1.000 postos de trabalho neste tipo de serviços de comunicações.

Além de Fafe, a empresa tem equipamentos similares, já em funcionamento, em Vieira do Minho, Guarda e Castelo Branco.