Matt Damon é um dos responsáveis do Projeto Greenlight, um programa que dá dinheiro a um realizador para que ele possa fazer um filme. Effie Brown, realizadora afro-americana e uma das participantes no programa, levou uma “lição de diversidade” de Damon. O ator sugeriu que quando se fala de diversidade, o que importa é que ela esteja no casting da equipa que faz o filme. E não que ela se veja à frente da câmara, ou seja, que ela esteja nos atores.

Entretanto, o ator pediu desculpa. “Acredito sinceramente que é preciso que haja mais pessoas diferentes a fazer filmes. Eu adoro fazer filmes. Peço desculpa se os meus comentários ofenderam algumas pessoas mas, pelo menos, estou feliz por terem começado uma conversa sobre diversidade em Hollywood”. O assunto ficou arrumado. Até agora.

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Desta vez foi o assumir ou não da orientação sexual que suscitou comentários do ator. Numa entrevista por ocasião do lançamento do filme “Perdido em Marte”, Matt Damon sugeriu que a sexualidade deve ser uma espécie de trunfo. “Acho que és um ator melhor se as pessoas souberem menos de ti. Quer sejas heterossexual ou homossexual, as pessoas não têm de saber nada sobre a tua sexualidade porque esse é um dos mistérios com os quais deves jogar”. Depois de ser acusado de racismo, o ator está agora a ser acusado de homofobia.

Neste vídeo, o apresentador acusa o ator de ter entrado em contradição porque, apesar de defender que estes assuntos fiquem na intimidade, ele próprio já fez vários comentários sobre a companheira e sobre os filhos. Uma incoerência, acusa Matt Baume — Matt Damon pode falar sobre a sua “heterossexualidade” e isso não o torna mau ator, mas os atores gay devem “permanecer no armário”.