A hotelaria registou 7,2 milhões de dormidas em agosto, um aumento homólogo de 2,5%, mas inferior ao verificado em julho (6,7%), tendo o crescimento dos proveitos também desacelerado, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).

As dormidas de residentes desaceleraram “notoriamente”, 0,6% em agosto face a 7,1% em julho, enquanto nos mercados externos a desaceleração foi menos intensa (3,7% em agosto e 6,5% em julho), segundo o INE.

A estada média em agosto (3,19 noites) reduziu-se 2,5%, enquanto a taxa líquida de ocupação-cama aumentou uns ligeiros 0,8 pontos percentuais, correspondendo a 73%.

As pousadas e os hotéis registaram aumentos das dormidas (8,7% e 5,1%) enquanto nas restantes tipologias as dormidas decresceram. Nos hotéis, as categorias mais relevantes em termos de número de dormidas, quatro e três estrelas (47,8% e 22,7% da tipologia), evidenciaram aumentos de 6,2% e 4,6%, respetivamente.

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Já no que se refere aos proveitos totais, registaram-se acréscimos de 10%, e de 10,8% nos de aposento, aquém do observado em julho (12,9% e 15,3%, respetivamente).

Os proveitos totais atingiram 387,2 milhões de euros em agosto e os de aposento 298,6 milhões de euros.

O INE justifica que “esta evolução traduziu-se numa desaceleração face a julho (12,9% e 15,3%), situando-se os resultados de agosto aquém do conjunto dos oito primeiros meses do ano (12,1% e 13,9%)”.

Todas as regiões apresentaram aumentos dos proveitos, tanto totais como de aposento, de forma mais expressiva no Norte (20,4% e 23,9%), Alentejo (14,9% e 16,3%) e Açores (14,6% e 13,9%).