O Estados Unidos da América (EUA) ampliaram a sua ofensiva contra o jihadismo, de modo que o Departamento de Defesa dos EUA informou na segunda-feira a chegada de cerca de 90 soldados ao país africano, conta o El País.  O objetivo é combater os grupos extremistas, através por exemplo, de um reforço da vigilância aérea.

O Governo dos Camarões fez um pedido às forças dos EUA que vão trabalhar em conjunto com o exército camaronês numa operação de “expediente temporário”, explicou um porta-voz do Pentágono, o coronel Michelle L. Baldanza, que acrescentou que vão ser enviadas mais tropas e drones, de modo que seja possível controlar as fronteiras e garantir a segurança contra “atividades violentas e ilegais”.

Embora nem o porta-voz do Pentágono, nem o presidente Barack Obama tenham citado o grupo Boko Haram, sabe-se que esta atuação integra-se na atual estratégia dos EUA, contra o grupo islâmico na África Ocidental. Segundo o El País, Barack Obama justifica o envio das tropas para os Camarões como um interesse para a segurança mundial, esclarecendo que o militares vão ficar na região até que seja necessário.

O grupo Boko Haram tem expandido a sua atuação e aumentado os seus ataques, sobretudo naquela região, onde recentemente morreram nove pessoas em dois atentados suicidas.

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