A administração da Cimpor anunciou nesta sexta-feira um processo de despedimento coletivo que vai envolver 25 funcionários. Os representantes da administração da cimenteira e os membros da comissão de trabalhadores e representantes do Ministério do Emprego vão reunir-se no dia 21 de outubro, próxima quarta-feira, segundo o Diário Económico.

Os 25 funcionários que integram o despedimento coletivo pertencem à área técnica, ao quadros intermédios e superiores, bem como alguns administrativos da sede da empresa. Em causa está um processo de reestruturação que começou esta semana, sendo que o processo de despedimento coletivo decorrerá em Portugal.

As saídas irão verificar-se na sede da empresa, na Avenida Alexandre Herculano, em Lisboa, e no entreposto da cimenteira, na Maia.

A empresa explicou as razões do despedimento coletivo num documento oficial da Cimpor a que o Diário Económico teve acesso. “Fruto da desaceleração económica sentida em geografias-chave para a sua atividade e perante os desafios em perspectiva para 2016 no seu universo de actuação, a companhia vem implementando um conjunto de medidas estruturais de adequação ao presente contexto”.

“Em Portugal, este processo cinge-se a cerca de 25 profissionais que desempenhavam funções nas áreas corporativa e de suporte ao negócio e ‘staff’ da unidade de negócio Portugal e Cabo Verde, não abrangendo qualquer redução nas unidades fabris da Cimpor”, acrescenta o documento.

Fonte da Comissão de Trabalhadores confirmou, ainda, à Lusa, que os representantes dos trabalhadores já foram informados desta intenção da administração e que, a avançar – e nos termos da lei –, o despedimento coletivo terá efeitos 75 dias depois do aviso prévio, ou seja, entre dezembro e janeiro.

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