Investigadores brasileiros identificaram um fragmento de proteína no café com efeito analgésico mais forte e mais duradouro que a morfina, usada no tratamento da dor crónica, anunciou a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa).

A descoberta foi descrita numa tese de doutoramento do biólogo molecular brasileiro Felipe Vinechy, que anunciou a existência nos grãos de café de sete diferentes partículas de proteínas, que possuem propriedades analgésicas e ansiolíticas idênticas às da morfina.

O trabalho de fim de curso do biólogo molecular foi desenvolvido no quadro de um projeto integrado da Embrapa, empresa vinculada ao Ministério brasileiro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e a Universidade de Brasília.

Ambas entidades já solicitaram as patentes sobre as sete diferentes partículas de proteínas isoladas, assegurou em nota a Embrapa que, em 2004, criou um banco de dados com a descrição completa do genoma do café que inclui 200 mil sequências genéticas, 30 mil das quais já identificadas, e que agora contribuíram para a nova descoberta.

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