A Federação Portuguesa dos Sindicatos da Construção, Cerâmica e Vidro (FEVICCOM) e a Comissão de Trabalhadores (CT) da Cimpor reúnem-se hoje com a administração da cimenteira para tentar travar o despedimento coletivo de 25 funcionários da empresa.

Segundo disse à agência Lusa um representante dos trabalhadores, a reunião está marcada para as 15:00 na sede da Cimpor, em Lisboa, e contará com a presença de representantes dos funcionários — FEVICCOM e CT -, da administração da empresa e um técnico do Ministério da Solidariedade, Emprego e Segurança Social, como previsto na lei.

A cimenteira Cimpor iniciou na semana passada um processo de reestruturação que afetará 1% dos seus trabalhadores, avançando já em Portugal com um despedimento coletivo de 25 funcionários, na sua maioria quadros superiores.

A empresa justificou este despedimento com a “desaceleração económica sentida em geografias chave para a atividade”.

Nesse sentido, a Cimpor iniciou na terça-feira passada “a realização de um processo de reestruturação que afetará cerca de 1% dos seus colaboradores, em países como Brasil, Argentina e Portugal. Em Portugal, este processo cinge-se a cerca de 25 profissionais”.

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Estes 25 trabalhadores desempenhavam funções nas áreas Corporativa e de Suporte ao Negócio e ‘Staff’ da Unidade de Negócio Portugal e Cabo Verde, sem abranger assim “qualquer redução nas unidades fabris da Cimpor”.

Na altura, fonte da CT confirmou à Lusa que os representantes dos trabalhadores já tinham sido informados desta intenção da administração e que, a avançar – e nos termos da lei -, o despedimento coletivo terá efeitos 75 dias depois do aviso prévio, ou seja, entre dezembro e janeiro.

A Cimpor está presente em oito países de três continentes e conta com cerca de 9.000 colaboradores.