Foram mais de 31.000 avaliações de livros que a antiga bibliotecária Harriet Klausner fez para a Amazon. “Agradável”, segundo o Quartz, era o pior comentário com que Harriet podia classificar um livro.

A mulher de 63 anos, que morreu no passado dia 15 de outubro, fazia avaliações de dois ou três livros por dia. Os géneros que avaliava eram essencialmente romances, mistério, ficção científica e terror. Harriet raramente deu menos de 4 estrelas a um livro e resumia as histórias em dois parágrafos, dando a sua opinião de seguida para finalizar. No seu perfil na Amazon, Klausner escreveu “Sou uma leitora rápida (um dom com que nasci) e leio dois livros por dia”.

Harriet Klausner reuniu apesar disso muitos críticos que duvidavam da veracidade das suas críticas. Alguns deles acusaram-na de ter sido paga para dar falsos e bons comentários sem nunca ter lido os livros, já que no top dos 1000 colaboradores da Amazon a pessoa com mais revisões a seguir a Klausner tinha menos de metade dos comentários que ela conseguiu fazer. 

A Amazon tem procurado eliminar os falsos comentários e desde 2008 que alterou o modelo de avaliações para se ser considerado um revisor de topo. Klausner desceu do primeiro lugar para a posição 2423. O último comentário foi publicado três dias antes da sua morte ao livro “Adrenaline”, de John Benedict.

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