Fofinha, agradável ao toque, macia. Com falinhas mansas, a camurça chegou a todo o lado. Começou na primavera deste ano, embora não seja o tecido mais amigo do calor que existe, e no outono acabaram-se as fronteiras. Para além de botas, carteiras, e da tão em voga saia com botões à frente, este tipo de pele característico dos anos 70 voltou e está em vestidos, calças, tops e trenchcoats, na sua cor mais tradicional — camel –, mas também em tons como o verde, o azul e o bordeaux.

Pontos a favor a ter em conta: como um tecido de pele, a camurça dá instantaneamente um ar mais caro e sofisticado a um visual, e hoje em dia já há versões sintéticas muito boas, para quem tiver questões de consciência relacionadas com os direitos dos animais. 

Pontos contra: para além de ser quente em dias abafados — uma espécie de sauna particular à flor da pele –, uma peça em camurça requer alguma manutenção, porque pode manchar e é difícil de limpar. Por outras palavras, veja bem a previsão meteorológica antes de sair de casa e cuidado com as horas das refeições. 

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