Ada Igonoh já é um dos símbolos na luta contra o Ébola. Esta médica nigeriana sobreviveu ao vírus no ano passado e foi uma das primeiras pessoas a ficar curada da doença. A Organização Mundial de Saúde referiu mesmo que Igonoh foi a única médica infetada a sobreviver. Depois de todo este processo a nigeriana tornou-se advogada de saúde e oradora motivacional.

Se como tudo isto não bastasse, e de acordo com o que conta o site Quartz, Ada Igonoh foi agora mãe de uma menina, que também está livre da doença, na Califórnia.

Igonoh fez parte da equipa médica que tratou o primeiro caso de Ébola na Nigéria, o libanês Patrick Sawyer. Pouco tempo depois de Sawyer morrer, em julho de 2014, foi-lhe diagnosticada a doença. A primeira medida foi colocá-la numa ala de isolamento. O isolamento durou 14 dias que foram preenchidos pela médica por orações, pela leitura da Bíblia, por fluidos de sal de reidratação oral e pela pesquisa sobre o vírus no seu iPad. Até que foi declarado que Ada Igonoh estava curada.

Depois da recuperação, Igonoh escreveu a seguinte declaração que foi publicada nas redes sociais e partilhada por milhões de pessoas:

“Eu ainda acredito em milagres. A nenhum de nós na ala de isolamento nos foi dado quaisquer drogas experimentais ou os chamados estimulantes do sistema imunológico. Eu estava cheia de fé, mas pragmática o suficiente para consumir os fluidos de sal, mesmo quando quis desistir e deitar as garrafas fora. Eu pesquisei sobre a doença extensivamente e li relatos dos sobreviventes. Eu acreditava que, mesmo que a taxa de mortalidade fosse de 99%, poderia fazer parte do 1% que iria sobreviver.”  

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